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Finlandeses do Nightwish abolem barreiras culturais do heavy metal

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ANDRÉ BARCINSKI, ENVIADO ESPECIAL
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Há cerca de 40 anos, médicos finlandeses começaram a observar um estranho fenômeno em maternidades do país: alguns bebês,ao nascerem, não choravam, mas emitiam gritos agudíssimos e que duravam vários minutos.
Essas crianças tinham grande propensão a passar os dias ouvindo Queen, curtindo ópera, lendo "O Senhor dos Anéis" e jogando RPG.
E um número considerável, ao atingir a adolescência, montou bandas de metal melódico, progressivo, sinfônico, ou de qualquer outro subgênero de músicas épicas com temas mitológicos sobre deuses nórdicos.
E assim surgiram Stratovarius, Thaurorod, Anthriel e, claro, o Nightwish, que fez uma ótima apresentação na quinta noite do Rock in Rio.
Que uma banda de um país gelado e distante como a Finlândia tenha tantos fãs no Brasil é mais uma prova de que não existem barreiras geográficas ou culturais para o heavy metal.
Ver fãs brasileiros cantando letras como "Flutuando nos lagos silenciosos de hidrogênio/ esse carrossel divino eles verão/ vida efêmera tocada por um show de um bilhão de anos" ("Stargazers") e "Cuidado com a coroa de um espião celeste / forjada no sangue daqueles que ousam beijar o anel, louvar e cantar" ("Weak Fantasy") foi comovente.
O público brasileiro mostrou que se identifica muito com os temas e a sonoridade do Nightwish, e deu uma recepção calorosa à banda, que retribuiu com um show intenso e animado, pura diversão escapista adolescente.
O Nightwish é um sexteto liderado pelo tecladista Tuomas Holopainen. Todos os músicos tocam muito bem e sabem se portar no palco, correndo de um lado para o outro sem parar e pedindo a participação da plateia.
Destaque para a vocalista Floor Jansen, uma amazona holandesa de seis metros de altura, linda de morrer e dona de uma poderosa voz de soprano, e para o britânico Troy Donockley, que toca mandola e várias flautas e dá ao som do Nightwish um toque celta.
O público vibrou, cantou junto e aplaudiu o convidado especial da noite, Tony Kakko, vocalista da banda Sonata Arctica. Que veio de onde? Da Finlândia, claro.

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