Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Entretenimento

publicidade
ENTRETENIMENTO

Artistas defendem no STF manutenção da lei que fiscaliza o Ecad

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Artistas do grupo Procure Saber desembarcaram nesta quarta-feira (23) no STF (Supremo Tribunal Federal) para defender a manutenção da lei que modificou a administração do Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), órgão responsável pela gestão de direitos autorais no Brasil.
Os cantores Marisa Monte e Frejat e o rapper Emicida visitaram sete dos 11 ministros do tribunal para pedir pela derrubada de uma ação do Ecad que contenta a lei que estabelece a fiscalização do órgão por parte do Ministério da Cultura e aumenta repasse de verbas a titulares de direitos autorais.
Na noite desta quarta (23), eles ainda participam de um jantar oferecido pela vice-presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia. Não há prazo para a ação ser julgada pelo Supremo.
"Não pode existir o Ecad sem uma regulação do Estado. O Ecad é um monopólio privado e o Estado não pode dar um monopólio a ninguém sem ter um órgão de regulação. E é isso que viemos pedir, que fizemos na lei, e é por isso que o Ministério da Cultura agora atua na sua gestão coletiva, e atua de maneira muito positiva, temos conseguido muitas coisas boas desde então", afirmou Frejat.
"Já fomos beneficiados com diminuição de taxas, com maior dinheiro arrecadado e distribuído, e principalmente agora temos os direitos digitais que estão sendo discutidos no Ministério da Cultura e colocados de maneira muito positiva muito pró-autor, o que é muito importante", completou o cantor.
Para Marisa Monte, a falta de fiscalização do Ecad provocaria um desequilíbrio no mercado.
"A gente está aqui como representantes de 400 outros artistas, entre os maiores arrecadadores do Brasil e que lutaram muito e se uniram para aprovar essa nova lei que na verdade é um retorno aos princípios porque o Ecad foi criado com órgão regulador e funcionou perfeitamente durante muitos anos esse trinômio equilibrado, mas ao ser extinto no Ministério da Cultura [ no governo Collor] há um desequilíbrio, uma distorção que dá no que a gente tem hoje, que é muito lesivo aos artistas", disse.

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Entretenimento

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline