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'Não se ganha um Emmy por papéis que não existem', diz Viola Davis

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Primeira mulher negra a vencer um Emmy de melhor atriz dramática, a atriz Viola Davis fez um discurso político ao receber sua estatueta na noite de domingo (20).
Abraçada pela concorrente Taraji P. Hensons -finalista na mesma categoria por "Empire"-, a protagonista de "How to Get Away with Murder" subiu ao palco visivelmente emocionada.
Começou o discurso citando a ativista pela abolição Harriet Tubman (1822-1913) e criticou a falta de oportunidades na indústria do entretenimento para mulheres negras, que venceram outros dois prêmios Emmy de atuação: Regina King, como atriz coadjuvante de minissérie ou telefilme por "American Crime" e Uzo Aduba, eleita atriz coadjuvante em série dramática por sua Suzanne Warren, de "Orange Is the New Black".
Leia, abaixo, as palavras de Davis:
"'Na minha cabeça, eu vejo uma linha. E sobre essa linha, vejo campos verdes e flores adoráveis e mulheres brancas lindas, com seus braços estendidos para mim, sobre essa linha. Mas parece que eu não consigo chegar até lá, não importa como. Não consigo superar essa linha.'
Essa foi [a ativista pelos direitos civis] Harriet Tubman nos anos 1800. E, deixem-me dizer uma coisa: a única coisa que separa mulheres negras de quaisquer outras é a oportunidade.
Você não consegue ganhar um Emmy por papéis que simplesmente não existem. Então, isto aqui vai para todos os roteiristas, as pessoas maravilhosas que são Ben Sherwood, Paul Lee, Peter Nowalk, Shonda Rhimes, pessoas que redefiniram o que significa ser bonito, ser sexy, ser uma mulher protagonista, ser negra.
E para todas as Taraji P. Hensons, Kerry Washingtons, Halle Berrys, as Nicole Beharies, Meagen Goods, Gabrielle Union: obrigada por fazer com que nós superássemos essa linha. Obrigada, Academia de Televisão. Muito obrigada."

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