No Rock in Rio com Arthur Verocai, Dônica vai melhor que no álbum
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THALES DE MENEZES, ENVIADO ESPECIAL
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O Rock in Rio 2015 começou na hora marcada, sob um sol impiedoso. O público era ainda pequeno e certamente abrigava gente que estava mais interessada na sombra acolhedora que o palco produzia. Mas era uma turma entusiasmada.
O clima na plateia era de puro fã-clube. Familiares dos integrantes do Dônica e meninas, muitas meninas mesmo, gritavam e até exibiam faixas de incentivo ao grupo. Ao vivo, a banda vai bem melhor do que no um tanto confuso álbum de estreia.
Em cima do palco, o lado de bons instrumentistas flui mais solto e irresponsável. O Dônica não é um time bem treinado e organizado taticamente. São garotos bons de bola, mas peladeiros. Seus melhores momentos foram instrumentais.
A ideia do show era reunir criatividades. Dos jovens integrantes do Dônica e do maestro, arranjador e compositor Arthur Verocai, 70, com longa folha de serviços prestados à MPB.
Chamado ao palco, Verocai empunhou a guitarra e trouxe um naipe de metais. Acrescentou um toque sutil de guitarra e deixou mais encorpado o som autoral do Dônica.
"Dedicado a Ela", bela canção de Verocai, ficou ótima.
Uma curiosidade: Tom Veloso, filho de Caetano e compositor e violonista do Dônica, normalmente não sobe ao palco, mas no Rock in Rio apareceu para tocar em várias músicas. Teria acabado a timidez?
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