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'Sou eu e o clube do bolinha', diz autora teen sobre livros de fantasia

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LUIZA FRANCO
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Ao fazer lotar um auditório da Bienal do Livro com capacidade para 700 pessoas nesta quinta (9), Carolina Munhoz, 26, mostrou que vale por muitas, mas disse lamentar ser uma das poucas mulheres no Brasil a escrever literatura fantástica no Brasil.
"É um mercado difícil, e para mulheres, mais ainda. Sou eu e o clube do bolinha. Infelizmente, o mercado de fantasia no Brasil ainda é muito masculino. O que tem mais espaço são os épicos, com batalhas, tipo 'Game of Thrones'", diz a autora, um dos principais nomes do mercado de literatura fantástica no país.
Carolina, que ganhou o Prêmio Jovem Brasileiro por seu primeiro livro, "A Fada" já escreveu sete romances. Eles se passam no universo de contos de fadas.
Nesta Bienal, lançou numa sessão de bate-papo com os leitores "O Mundo das Vozes Silenciadas", segundo da trilogia que escreve com a atriz a cantora Sophia Abrahão. O primeiro da série, "O Reino das Vozes que não se calam", vendeu 50 mil exemplares em um ano.
Quando Abrahão entrou no auditório, com mais de uma hora de atraso, o público veio abaixo. Os fãs da atriz, que é sensação nas redes sociais, ficaram de pé, sacaram em massa seus celulares e começaram a gritar, olhando a atriz subir no palco pela tela do telefone.
Munhoz já havia avisado: "leitor de celebridade grita, leitor de escritor não grita", disse, em resposta a uma pergunta sobre como se sente lançado livro ao lado de uma atriz global.
Munhoz contou no evento que escreve os livros e depois os manda para Abrahão. "A autora é a Carol", confirmou Abrahão mais tarde.
Os livros contam a história de Sophie, uma menina que vive parte no mundo real, parte no fantástico, e enfrenta problemas da adolescência, como bullying e anorexia. Neste segundo livro, que se passa cinco após Sophie ter deixado o reino mágico, ela começa a trabalhar como assistente de um famoso empresário de bandas de rock.
Do lado de fora do auditório onde as duas conversaram com os fãs e deram autógrafos, meninas que não conseguiram senha para entrar choravam com exemplares dos livros na mão.

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