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Kirsten Stewart vive mulher proibida de amar em novo filme distópico

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Kirsten Stewart vive mulher proibida de amar em novo filme distópico
Autor IMAGEM - GOOGLE- www1.folha.uol.com.br - Foto: Reprodução

GUILHERME GENESTRETI, ENVIADO ESPECIAL
VENEZA, ITÁLIA (FOLHAPRESS) - O filme "Equals", de Drake Doremus, se passa no ambiente favorito do público adolescente -um futuro distópico- e é coprotagonizado por uma musa que se firmou numa saga teen, a atriz Kristen Stewart, de "Crepúsculo".
Mas é outro tipo de faixa etária a das pessoas que ele busca seduzir: os jurados do 72º Festival de Cinema de Veneza, mostra na qual o longa americano fez sua estreia mundial disputando o Leão de Ouro.
"Equals" é uma alegoria futurista sobre uma sociedade repressora que proíbe seus indivíduos de expressar emoções e de se apaixonar. Silas (Nicholas Hoult) e Nia (Kristen Stewart) acabam se enamorando e terão de esconder o relacionamento para que não sejam duramente punidos.
"Não é uma grande elucubração ideológica ou filosófica sobre os rumos da sociedade. A ideia era retratar o poder de transcendência do amor, que é a droga mais poderosa que temos", afirmou Doremus após a exibição do filme.
Amor, aliás, que o diretor afirma ser uma preocupação central em sua filmografia. "Equals" completa uma trilogia sobre o tema, que perpassa "Loucamente Apaixonados" (2011) e "Paixão Inocente" (2013) -o primeiro, vencedor do prêmio do júri em Sundance.
"O amor prevalece" também pairou como uma espécie de mantra na boca de Hoult e Stewart, presentes na conferência de imprensa em Veneza. "A ideia de que cada um estava disposto a morrer pelo outro, sabe?", disse a atriz. "É a luta contra os revezes", completou o ator.
A sociedade do futuro em "Equals" ("iguais") trata a paixão como uma doença grave: atrapalha a ordem social e deve ser combatida com eletrochoques e encarceramento ao primeiro sinal de demonstração de algum afeto.
Nia é uma espécie de "pária no armário": tem seus pequenos momentos de sensibilidade e sabe o quanto precisa escondê-los. Silas vai descobrindo o perigo aos poucos.
Citando referências cinematográficas como "Blade Runner" (1982) e "Fahrenheit 451" (1966), Doremus retratou no filme um futuro que é minimalista e monocromático —todo puxado para o branco. Comforme, os dois personagens vão se apaixonando, aparecem mais cores.
Doremus também investiu pesado em cenas que são close-ups nos rostos dos atores ("foi o set mais calmo onde já trabalhei", conta Hoult) e em música instrumental para amplificar as emoções dos personagens.
"Acho que isso ajuda na criatividade, a música te transporta de um universo para outro", disse o diretor. "Para mim é muito difícil explicar as emoções e adjetivos, então uso a música para ser compreendido."

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