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Na Bienal, autores discutem formação da sociedade moderna em São Paulo

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Na noite desta sexta-feira (4), os jornalistas Jorge Caldeira e Roberto Pompeu de Toledo conversavam com o público da Bienal do Livro sobre a formação da sociedade moderna de São Paulo com a mediação do escritor carioca Rodrigo Lacerda.
Caldeira é autor da biografia em quatro volumes "Júlio Mesquita e Seu Tempo" (Mameluco, 2015), sobre o fundador do jornal "O Estado de S. Paulo".
Toledo escreveu "Capital da Solidão", que reconstitui a história de São Paulo das origens a1900, e "Capital da Vertigem", que leva a narrativa até 1954 (os dois pela editora Objetiva).
Ambos trabalharam na criação do Museu da História de São Paulo, que ainda não foi inaugurado.
Para Caldeira, a principal característica formadora da sociedade moderna de São Paulo foi o acelerado crescimento e a rápida industrialização da cidade no início do século 20.
" Em 1893, São Paulo não era uma cidade a ser levada a sério pelo Rio, era uma província."
Segundo ele, entre 1890 e 1900 a população de São Paulo quadruplicou. A indústria se desenvolveu e isso sse refletiu na tiragem do jornal, que cresceu exponencialmente nesse período.
"São Paulo começou a se impor um padrão de indústria. Ao mesmo tempo a cultura cafeeira não crescia. Entre 1900 e 1918 ela ficou estável", disse Caldeira no evento.
Já Toledo ressaltou o fator da imigração.
"São Paulo era a mais brasileira das cidades porque era a mais distante da influência da metrópole. Havia poucos portugueses, muitos índios e mamelucos. Mas em 1920, 35% da população era composta de estrangeiros, sem falar nos imigrantes que já estavam há mais de uma geração no Brasil. Esse crescimento e essa mudança de pele —essa é a vertigem de que eu falo no livro."

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