Destaque da literatura espanhola, Rafael Chirbes morre aos 66
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Considerado um dos melhores escritores da literatura espanhola contemporânea, o escritor Rafael Chirbes morreu neste sábado (15), aos 66 anos, em decorrência de uma doença grave. A informação foi confirmada por fontes da Anagram, que publicou os livros do autor na Espanha. Ele morreu na casa de sua família em Tabernes, em Valência, depois de ser internado no hospital recentemente. Segundo o jornal "El País", Chirbes foi diagnosticado com um câncer no pulmão.
Chirbes, que retratou, principalmente, o seu país em crise, trabalhou como crítico, jornalista, colunista de viagens literário e professor. Ele foi o autor de nove romances, incluindo dois agraciados com o Prêmio Nacional de Críticos da Espanha: "Na Margem" (2013) e "Crematório" (2007), no qual traçou um quadro sombrio da sociedade espanhola em tempos de crise e de bolha imobiliária.
Com "En la Orilla", que ganhou o Prêmio Nacional de Narrativa, o escritor continuou a jogar luz sobre uma Espanha marcada pela crise e pela corrupção por meio de uma narrativa que envolve a vida de cinco pessoas desempregadas e seu antigo chefe. Em 1988, Chirbes publicou seu primeiro romance, "Mimoun", com o qual foi finalista do Prêmio Herralde, e, em 1996, escreveu "La Larga Marcha", com o qual iniciou uma trilogia sobre a sociedade espanhola em transição. Ele também foi autor de "La Buena Letra" (1992) e "La caída de Madrid", além de quatro ensaios.
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