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Confiscada na França, tela de R$ 95 mi de Picasso volta à Espanha

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Confiscada na França, tela de R$ 95 mi de Picasso volta à Espanha
Autor IMAGEM - www1.folha.uol.com.br - Foto: Reprodução

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A obra de Picasso "Cabeça de Mulher Jovem", propriedade do banqueiro espanhol Jaime Botín, será entregue nesta terça-feira (11) ao Museu Reina Sofía, na Espanha, por agentes da UCO (Unidade Central Operativa, responsável por investigar acusações) da Guarda Civil.
A tela permanecerá na instituição até que seja concluída a investigação sobre a suposta exportação ilegal da obra e se o caso pode ser considerado contrabando. O quadro é considerado "inexportável" pela Justiça espanhola.
Segundo fontes ligadas à investigação informaram à EFE, os agentes da UCO responsável por patrimônios históricos viajaram de avião até a Córsega, ilha mediterrânea francesa onde a tela foi apreendida. "Cabeça de Mulher Jovem" é avaliada em 25 milhões de euros (cerca de R$ 95 milhões).
Se ao final da apuração o quadro for declarado, de fato, "inexportável", o governo dará início aos trâmites pertinentes para que ele passe a ser propriedade da Espanha.
"Cabeça de Mulher Jovem" foi confiscado em 31 de julho pela alfândega francesa em um barco atracado em um porto de lazer. Supõe-se que a tela seria enviada à Suíça de avião, apesar de ser considerada um tesouro nacional pelas autoridades espanholas.
Em maio, a Justiça já havia proibido Jaime Botín -irmão de Emilio Botín, presidente do Banco Santander que morreu em 2014- de levar o quadro ao exterior.
A decisão partiu de avaliação do Ministério da Educação, em 26 de julho de 2013, usada como argumento tanto pelo Ministério Interior e pela Justiça: trata-se de uma obra de excepcional importância, uma das poucas realizadas por Picasso em Gósol, no noroeste da Catalunha, onde trabalhou no verão de 1906. Foi uma época decisiva para o posterior desenvolvimento do cubismo.
Em comunicado, os advogados de Botín disseram na semana passada que o quadro foi pintado e comprado no exterior, e sempre esteve fora do país. Também afirmaram que a obra estava permanentemente a bordo de um barco de bandeira britânica -território estrangeiro para todos os efeitos, inclusive se estivesse atracada em portos espanhóis.

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