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Zeca Camargo diz que não fugirá de polêmica no 'É de Casa': 'É um 'Fantástico' light'

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Depois de 17 anos de "Fantástico" e dois anos no comando do "Vídeo Show", o apresentador Zeca Camargo estava sentindo falta de fazer um programa ao vivo. Agora, como parte do time de seis apresentadores do "É de Casa", o jornalista vê semelhanças entre o programa, que será exibido aos sábados, e o jornalístico dominical.
Assim como o "Fantástico", o "É de Casa", que estreia neste sábado (8) terá também um momento de discussão de temas polêmicos, como gravidez na adolescência, a filha que traz o namorado para dormir em casa ou o assédio do padrasto à enteada. Zeca explica que os assuntos serão tratados com a leveza exigida pelo horário e as discussões vão sempre orbitar em torno da questão das famílias, o público-alvo do "É de Casa". No piloto, o tema discutido é a maioridade penal.
"É possível fazer isso sem o peso de um debate do canal a cabo, com um filtro razoável para as pessoas de casa não se afastarem achando que não tem nada a ver com a vida delas. Essa linha muito fina que, graças a Deus, o 'Fantástico' me deu. Eu gosto de achar que é um 'Fantástico' light no sábado de manhã", diz o apresentador.
"A gente quer que o pessoal de casa possa debater e chegar às próprias conclusões ao invés de colocar um especialista para dar a palavra final que vira regra."
CRISTIANO ARAÚJO
Recentemente, o apresentador se viu no centro de uma polêmica ao escrever uma crônica sobre a morte do cantor sertanejo Cristiano Araújo, vítima de um acidente em junho. A família do cantor move uma ação contra ele, pedindo pagamento de danos morais e exigindo que o jornalista seja condenado a não emitir opiniões sobre a cultura e a música sertanejas, sob pena de multa.
Perguntado sobre as críticas negativas feitas à sua crônica, Zeca afirmou que elas aconteceram em paralelo e em nada afetaram as reuniões e gravações do "É de Casa". O jornalista afirma que uma crônica pressupõe expor uma opinião e que as pessoas podem concordar ou discordar das suas palavras.
"Tem um monte de gente que ficou contra e tem um monte de gente que ficou a favor também. Só aplaudo viver numa época em que as pessoas dão e trocam opinião. Eu seria o primeiro a cair em contradição se ficasse chateado, se eu negasse ou condenasse isso. Acho um privilégio, e felizmente nem todas as opiniões são iguais à sua. Estimulo isso, e como jornalista, acho que você tem que chamar pra discussão sempre."
"Para mim, nesse caso, o saldo foi positivo, como se fosse uma ágora, um espaço onde todo mundo pode dar sua opinião. Eu disse a minha opinião. Você me pergunta se eu fiquei assustado? Não. Se eu negasse o direito de as pessoas darem a opinião delas, eu estaria negando o que eu escrevi", avalia.
Controvérsias à parte, ele também espera mostrar outro lado seu na cozinha do "É de Casa". Autodidata na culinária, promete dividir com os telespectadores o que aprendeu sozinho, pilotando o fogão.
"Eu sou de uma família mineira e passei muitas horas no fogão de lenha da minha avó. Mas e eu aprendi muita coisa com o Jamie Oliver. Eu olhava os vídeos dele e falava: 'é muito fácil!'. Acabei aprendendo a fazer bastante coisa", disse Zeca Camargo.

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