Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Entretenimento

publicidade
ENTRETENIMENTO

Com voz madura, Duda Brack, 21, lança disco de estreia em São Paulo

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

THALES DE MENEZES
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Duda Brack tem aparecido em palcos pequenos no Rio, povoados por uma nova geração artística da cidade. Os músicos que a acompanham fazem parte dessa cena.
"É", seu primeiro álbum, soa como algo entre rock e MPB. "Comecei tarde, só me interessei em cantar quando tinha 15 anos. Antes eu não conhecia música. Quando fui atrás, meu primeiro choque veio com Tom Jobim. Depois Djavan, só mais tarde o rock, também o blues", diz.
Um disco forte, coeso. E que surpreende mais ainda quem descobre que Duda tem só 21 anos. E aparenta bem menos.
Outra surpresa. Ela não é carioca. "Sou gaúcha. A família do meu pai é de Pernambuco, a da minha mãe é do Sul, já moro há alguns anos no Rio, venho cada vez mais a São Paulo... Bom, acho que perdi todos os sotaques", conta a cantora à reportagem em São Paulo, onde faz nesta terça (4) show no Tom Jazz.
Ela se apresenta com os músicos que gravaram "É": Barbosa (bateria), Gabriel Ventura (guitarra) e Yuri Pimentel (baixo). Duda e seus amigos ficaram se encontrando por oito meses, pesquisando e tocando, mas sem ir para a estrada. "O primeiro show que demos tocando essas músicas foi depois do disco ter ficado pronto."
O resultado, "visceral", ela diz, dá a sensação de um disco ao vivo. As músicas foram gravadas assim, todo mundo tocando junto. Depois, uma coisa ou outra foi acrescentada, mas o som de "power trio" -bateria, baixo e guitarra- prevalece o tempo todo.
Mais do que a sensação de show, escutar "É" passa uma atmosfera de bar, de som rude. "O que eu sabia desde o começo era querer um som sujo, isso estava claro para mim."
Ainda muito jovem, Duda às vezes alcança graves e certa rouquidão que costumam aparecer em roqueiras maduras. E que contrastam com a voz dela quando fala. Quando soa como a garota que ela é.
Isso fica evidente na última das sete faixas do álbum, quando ela encerra declamando versos autorais.
"Não acontece nenhuma transformação quando estou no palco. Minha voz é aquela, ali é onde me sinto mais eu mesma. Eu fico muito arrasada quando as pessoas acham que atuo no palco."
O show em São Paulo prossegue a turnê que já passou por Porto Alegre e Rio -e é a chance de comprar o CD físico, uma produção totalmente independente.

DUDA BRACK
QUANDO nesta terça (4), às 21h
ONDE Tom Jazz, av. Angélica, 2.331, tel. (11) 3255-0084
QUANTO R$ 40
CLASSIFICAÇÃO 18 anos

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Entretenimento

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline