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Uma semana após estreia, filme sobre Fifa some dos cinemas: 'É um desastre', diz diretor

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A briga pela maior sucesso do ano nos cinemas promete. Além de "Vingadores 2" e "Jurassic World", ainda tem os novos "Star Wars" e "Jogos Vorazes" vindo por aí. Mas o maior fracasso do ano parece já ter dono: "United Passions", filme sobre a história da Fifa.
Na estreia, em 5 de junho, o filme arrecadou míseros US$ 607 dólares, em meio a um escândalo de corrupção envolvendo a entidade. Com desempenho tão sofrível, o longa já foi retirado das poucas salas que o exibiam.
O cineasta francês Frédéric Auburtin explicou nesta quarta-feira (17) à revista americana "The Hollywood Reporter" que queria fazer de "United Passions" uma união "da Disney e um documentário de Costa-Gavras ou Michael Moore". No fim, segundo o diretor, o resultado "é um desastre".
O projeto contou com respaldo total da Fifa, que arcou com 80% dos 30 milhões de euros do custo de produção do filme, pressionando para que a obra tivesse um tom mais favorável em relação aos presidentes da Fifa.
Auburtin conseguiu incluir alguns diálogos no roteiro, como a frase "Blatter é bom buscando dinheiro", que hoje, mais do que nunca, adota um novo significado, depois do dirigente renunciar ao cargo de presidente da Fifa em 3 de junho, pressionado pelo escândalo.
No filme, Tim Roth interpreta Joseph Blatter, Sam Neill é João Havelange e Gérard Depardieu é Jules Rimet - os três últimos presidentes da Fifa.
"Pensei que estava fazendo um filme para um grande estúdio, mas fui vítima de um jogo. Não me pagaram para ser o Che Guevara dos negócios do esporte", lamentou o cineasta.
"United Passions" foi lançado no Festival de Cannes do ano passado, mas recebeu péssimas críticas. A Fifa não conseguiu convencer os mercados internacionais e o filme sequer foi distribuído em países de grande tradição futebolística, como Inglaterra, Alemanha e Brasil.
"É um desastre, mas eu aceitei o trabalho", reconheceu Auburtin. "Aparentemente, sou o marqueteiro que faz filmes para os corruptos", lamentou.

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