Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Entretenimento

publicidade
ENTRETENIMENTO

Biógrafo de Roberto Carlos diz que pretende lançar versão atualizada de obra recolhida

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

MÁRCIO FALCÃO
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Protagonista de um dos principais embates judiciais vividos pelo cantor Roberto Carlos, o jornalista e biógrafo Paulo Cesar de Araújo afirmou nesta quarta-feira (10) que a decisão do Supremo Tribunal Federal de liberar a publicação de biografias não autorizadas representa "um novo contexto" cultural para o país, com "plena liberdade".
Ao deixar o STF, o biógrafo disse que pretende preparar uma nova edição do livro "Roberto Carlos em Detalhes", que foi vetada pelo artista e acabou recolhida em 2007 após um acordo entre o músico, a editora Planeta e o autor.
Ele pretende incluir na obra que foi produzida em 2006 novos fatos da vida do cantor, como a história da música "Esse Cara Sou Eu" e a batalha sobre a biografia.
"Meu livro voltará atualizado", disse. "A biografia foi produzida em 2006. Ele não tinha feito a música "Esse Cara Sou Eu". Tem fatos novos que aconteceram no Brasil em relação à carreira dele, tem o capítulo mais importante da fase da vida dele que é a questão das biografias. Ele sempre foi apolítico. Toda causa pública ele não quis abraçar. Aos 70 anos, ele quis abraçar a censura prévia [de biografias]. Ele foi derrotado e esse fato tem que ser narrado. Tudo isso faz parte da história de Roberto Carlos."
O jornalista afirmou que não tem mais contrato com a editora Planeta e que irá estudar as propostas. Ele diz não ter tratado do tema com nenhuma editora e que vai primeiro falar com seu advogado.
Paulo César afirmou, inclusive, que está disposto a enfrentar uma nova briga com o cantor na Justiça. Os ministros do Supremo entenderam a exigência de autorização do biografado para a produção de obras representaria uma censura, que é incompatível com a Constituição, que garante a liberdade de expressão.
Especialistas dizem que a decisão do Supremo não é retroativa e, portanto, ao menos em tese, aquele livro não poderia voltar a ser publicado.
O biógrafo pensa diferente. "É o mesmo que, no dia seguinte à Lei Áurea, o senhor de escravos dizer que tem uma carta da Justiça que lhe dá direito a possuir aqueles escravos", comparou.
Os ministros entendem que eventuais distorções podem ser discutidas na Justiça posteriormente, uma vez que a legislação já garante medidas reparadoras como indenizações, retratações e direito de resposta.

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Entretenimento

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline