Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Entretenimento

publicidade
ENTRETENIMENTO

Cordas ganham vez no Festival de Inverno de Campos do Jordão

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

GISLAINE GUTIERRE E GUSTAVO FIORATTI
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Festival de Inverno de Campos do Jordão terá 75 concertos, com destaque para cordas e regência.
Os maestros Eiji Oue, da Filarmônica da Rádio NDR de Hannover, e Sian Edwards, da Royal Academy são alguns dos nomes de peso do evento, que será realizado de 4 de julho a 2 de agosto em Campos do Jordão (181 km de São Paulo) e na capital.
A programação foi divulgada nesta quarta (27).
Tanto o japonês Oue, da Filarmônica da Rádio NDR de Hannover, quanto a inglesa Edwards, da Royal Academy, irão reger a Orquestra do festival, composta por bolsistas, o que mostra que o evento seguirá dando ênfase à formação dos alunos. Para o público em geral, esses concertos também serão boas atrações.
Oue vai reger a "Passacaglia" de Marlos Nobre e a "Sinfonia nº 1 "" Titã", de Mahler (1860-1911). Sian comandará récitas com "Concerto para Violino em Ré Menor", de Sibelius (1865-1957), e "Quadros de uma Exposição", de Mussorgsky (1839-1881). O brasileiro radicado na Alemanha Luiz Filíp, que integra a Filarmônica de Berlim, será o solista.
VIOLÃO
Se no ano passado o piano teve destaque, desta vez as cordas ganham espaço. Em especial o violão, não tão frequente em salas de concerto.
O violonista cubano Manuel Barrueco, que faria o encerramento do festival no ano passado, mas não pôde vir ao Brasil, fará concerto no dia 1º de agosto, no Auditório Claudio Santoro, com a Osesp e o regente Giancarlo Guerrero. No programa, Villa-Lobos (1887-1959) e o venezuelano Antonio Estévez (1916-1988).
O Cavatina Duo, de Chicago, será uma das atrações inéditas. Formado pela flautista espanhola Eugenia Moliner e pelo violonista bósnio Denis Azabagic, o duo vai tocar no dia 12 de julho, na Capela do Palácio, em Campos do Jordão, um programa que inclui Bach (1685-1750) e Piazzolla (1921-1992).
O Duo Assad, dos irmãos Sérgio e Odair, que tocarão nos dias 17 e 18 de julho, são outro destaque. "O trabalho deles é bem eclético, eles fazem um 'crossover' entre o popular e o erudito", diz Lauro Machado Coelho, crítico musical e autor de livros sobre ópera.
Para Coelho, a 46º edição do festival mantém sua qualidade e quem estiver em busca de algo mais popular vai encontrar boas opções no cardápio de atrações. Um exemplo que cita é a execução de "Assim Falou Zaratustra", de Richard Strauss (1864-1949), uma das peças do programa da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo no dia 5 de julho, no Auditório Cláudio Santoro, com regência de Claudio Cruz.
O festival ainda trará brasileiros de renome internacional, como o violoncelista Antonio Meneses, que será solista em concerto com a Filarmônica de Goiás.
Outro destaque é o fagotista estoniano Martin Kuuskmann, que vai tocar com a Sinfônica de Santos no dia 25 de julho, de graça, na Praça do Capivari. A maior parte das atrações terá entrada franca.
ORÇAMENTO MENOR
A 46ª edição do festival, um dos mais importantes do país, terá orçamento de R$ 4,5 milhões, R$ 2 milhões a menos que na última edição.
A quantia representa uma perda de cerca de 30% do valor gasto no programa do ano passado, que custou R$ 6,5 milhões (ou R$ 7 milhões, se computada a inflação de 7,2% no período).
Com os atuais R$ 4,5 milhões, a Fundação Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, responsável pelo festival, diz que conseguiu manter a programação com o mesmo tamanho e qualidade em relação à edição do ano passado. Em 2015, serão realizados 75 concertos, sendo que 20 concertos são realizados em São Paulo. Em 2014, foram realizadas 67 apresentações nas duas cidades.
Segundo a Fundação Osesp, a economia de recursos só afetou a parte pedagógica do festival, que será realizada em São Paulo e não mais em Campos do Jordão. Os cortes, neste caso, acontecem em valores referentes a hospedagem e transporte de alunos e professores, bem como na locação de espaços na cidade serrana.
A perda de orçamento reflete reduções relativas a patrocínios, diz a Fundação Osesp. No ano passado, a organização do evento conseguiu captar R$ 3,85 milhões (ou R$ 4,1 milhões corrigidos), e outros R$ 2,65 milhões (atuais R$ 2,84 milhões) foram repassados pela Secretaria de Estado da Cultura.
Neste ano, manteve-se sem correção o valor repassado pela secretaria, de R$ 2,65 milhões, e os patrocinadores destinaram apenas R$ 1,85 milhões ao evento.

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Entretenimento

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline