Casa Daros fechará as portas no Rio depois de dois anos em atividade
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SILAS MARTÍ
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Inaugurada há dois anos, a Casa Daros se tornou um dos centros culturais mais importantes do Rio. Bancada pela coleção Daros de arte latino-americana, com sede em Zurique, a instituição gastou R$ 83 milhões comprando e restaurando um casarão em Botafogo, na zona sul da cidade, onde realizou cerca de 20 exposições, algumas delas referência no cenário nacional, como as retrospectivas do argentino Julio Le Parc e do brasileiro Luiz Zerbini.
Sem dar detalhes, um comunicado divulgado nesta terça (12) pelo museu não diz que a instituição fechará as suas portas, mas confirma, no entanto, que haverá uma última exposição no local dedicada à arte contemporânea de Cuba, com obras de 15 artistas, com estreia prevista para setembro e término em dezembro, quando o espaço será fechado ao público.
Segundo a reportagem apurou, Ruth Schmidheiny, colecionadora que responde pela maior parte do acervo, e sua família se comprometem a manter o espaço em condições adequadas de preservação até que novos parceiros apareçam para ocupar suas salas expositivas.
Com cerca de 1.200 obras de 120 artistas latino-americanos em seu acervo, a coleção Daros é uma das mais significativas do mundo para peças dessa região do planeta.
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