Após perder bebê a 15 dias do parto, mãe adota - Fomos dormir um casal e acordamos com duas filhas
Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline
“Bom dia, mãe!”. A maior alegria da professora Raquel Bianchin é acordar de manhã e ouvir suas filhas Amanda e Nátaly dizendo essas palavras. A rotina delas é agitada: tem escola, ballet, caratê, tarefa de casa, brincadeiras...
Desde a chegada das meninas, a vida de Raquel mudou para sempre. Até em tarefas simples do dia a dia, como preencher um formulário e informar que tem duas filhas.
A vida dela e de seu marido, o funcionário público Fernando Santiago de Freitas, mudou para sempre no dia 11 de dezembro de 2013, quando o casal recebeu “a ligação”.
Em abril de 2010 o casal entregou a documentação para começar o processo de adoção no fórum e, então, começou a “gestação invisível” de Raquel. O casal colocou todas as esperanças nessa espera para encontrar suas filhas. Raquel diz que o perfil de crianças que ela e o marido pediram ajudou muito para que o processo fosse mais rápido.
— Quando fizemos o curso, nós mudamos o nosso perfil. Porque a princípio a gente tinha colocado que queria uma criança de até um ano, de ambos os sexos. Que é o perfil que a maioria pede. Quando a gente fez o curso a gente aumentou esse perfil para até cinco anos podendo ser irmãos.
O encontro de mãe e filhas aconteceu quando Amanda tinha cinco anos e Nátaly tinha dois. Essa união se deu depois de um período de sofrimento para Raquel, que tinha perdido um bebê quando já estava no final de uma gestação, faltando quinze dias para o bebê nascer.
— Alí o mundo meio que acabou. Desabou. As esperanças foram sumindo e, em 2010, nós decidimos que nós íamos por em prática aquela nossa vontade de antes de adotar.
Como é diabética, Raquel teve uma gravidez de risco, o que fez com que perdesse sua filha. Porém, o que poderia ter sido encarado como o fim de tudo, foi o começo para que ela encontrasse suas filhas.
A adoção sempre foi tema tratado entre ela e o marido. O casal está junto desde 2002 e sempre teve vontade de adotar, mas nunca tinham colocado o desejo em prática. O acontecimento triste foi a motivação que faltava para que eles dessem início à caminhada que resultou no encontro de suas “filhas reais”.
Confira matéria completa AQUIAQUI
Últimas em Entretenimento
Mais lidas no TNOnline
Últimas do TNOnline