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Calainho quer criar Broadway brasileira: “Precisamos montar musicais baseados na nossa cultura”

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Calainho quer criar Broadway brasileira: “Precisamos montar musicais baseados na nossa cultura”
Autor Calainho: "Broadway é interessante, mas não deve ser a única motivação dos musicais brsileiros" Eduardo Enomoto/R7 - Foto: Reprodução

O empresário Luiz Calainho é taxativo quando o assunto é o mercado de entretenimento brasileiro. Para ele, em dez anos seremos o terceiro maior expoente mundial nessa área.

E se depender da atuação do empresário, o país vai protagonizar esse papel não apenas com adaptações de musicais da Broadway e shows internacionais. Calainho é entusiasta da produção de conteúdo baseado em nossa cultura, com histórias originais e inéditas. — Já somos o terceiro país que mais produz musicais no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e Inglaterra. Precisamos valorizar a nossa cultura como os americanos. Se não fizermos isso, ninguém fará por nós. Adaptar da Broadway é interessante, mas não deve ser a única motivação dos musicais montados no Brasil. O executivo, que hoje controla uma holding de 12 empresas que e movimenta cerca de R$ 120 milhões por ano, a princípio teve que enfrentar a desconfiança dos investidores e de profissionais do meio pela falta de experiência na área. 

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Mas, como bom vendedor de suas próprias ideias, ele convenceu de que a proposta de inovar o mercado teatral através da Aventura Entretenimentos não era exagerada. Em sete anos, Calainho transformou esse ideal em realidade e fez da empresa uma das maiores do ramo no país. Repleta de parcerias com empresas privadas e leis de fomento, a Aventura está por trás de espetáculos como Elis, a Musical, Chacrinha e SamBRA. — As empresas hoje entendem a importância de apoiar a cultura para a valorização de uma marca. E as leis criadas nos três níveis de poder também são muito importantes para o financiamento de conteúdo original. Depender apenas de bilheteria ainda é muito complicado. 

Todas as peças produzidas pela Aventura tem algo em comum, além da originalidade da história: a participação de diretores ou atores sem experiência no teatro. Em Elis, o diretor foi Dennis Carvalho, que ainda não havia trabalhado em teatro. Em SamBRA, Diogo Nogueira faz estreia como cantor e Chacrinha tem roteiro de Pedro Bial e Andrucha Waddington.

Para produzir os musicais, o empresário diz que capta e investe de R$ 7 a R$ 10 milhões. Já para lançar um Sambabook (projeto com songbook, CD e DVD feito em parceria com a Musickeria, empresa da qual ele também é sócio), o investimento fica na casa dos R$ 3 milhões.

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— São investimentos necessários. A música brasileira é carente de produtos que celebram sua história. Não damos importância à memória da nossa cultura como deveríamos. Quero preencher essa lacuna. Os planos de Calainho são desafiadores. Além dos musicais com temáticas nacionais, ele quer produzir um programa de TV que utilize a ideologia de recuperação da memória cultural e apresentação de novos artistas para o grande público. — Já tive a experiência na TV e sei a importância do público atingido. Tenho conversado com algumas emissoras para negociar esse formato. É o próximo passo rumo à realização do sonho de deixar nossa cultura cada vez mais forte.

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