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Ator de 'Insurgente' ganha prestígio como DJ e diz não fazer filme por dinheiro

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RODRIGO SALEM
LOS ANGELES, EUA - Ansel Elgort é o genro que toda mãe gostaria de ter. Aos 21 anos, já protagonizou um fenômeno cinematográfico em "A Culpa é das Estrelas" (2014), trabalhou com o diretor Jason Reitman ("Juno") em "Homens, Mulheres e Filhos" e tem uma franquia de sucesso com "Divergente", que chega ao segundo capítulo, intitulado "Insurgente", nesta quinta-feira (19).
Mas assim como seu Caleb Prior - que retorna com camadas mais complexas e chega a ir contra a irmã, Tris (Shailene Woodley), a garota que deseja o fim do autoritarismo das facções que dominam a Terra do futuro -, Elgort começa a mostrar vai além de um protótipo de galã boboca.
"Artistas quando são guiados pelo dinheiro se envenenam", diz o jovem ator, que chamou a atenção do mundo ao interpretar um garoto com câncer em "A Culpa é das Estrelas", também com Woodley no elenco. "Teve um estúdio que queria adaptar o livro e propôs para John Green [autor da obra] criar um terceiro personagem saudável, porque não poderia existir um filme protagonizado por dois adolescentes doentes. Patético."
Filho do fotógrafo de moda Arthur Elgort e Grethe Barrett Holby, diretora de ópera, Ansel Elgort sabe da "sorte de ter pais que podem apoiar minhas decisões" e por isso mal fez filmes nos últimos dois anos.
"É difícil achar um papel que me faça sair de casa por meses. Rejeitei vários. Teve um que era sobre outro garoto com câncer, uma nova franquia para jovens adultos...", comenta o ator. "Cara, isso é Hollywood. Eles querem transformar você em um rótulo, mas me recuso. Não preciso pegar nenhum trabalho apenas pela grana. Nunca farei isso, podem me cobrar no futuro."
Parte dessa confiança reside no fato de Elgort se dedicar a outra atividade artística: ele costuma discotecar sob o "pseudônimo" Ansolo em festivais e casas noturnas undergrounds de Nova York. "Ainda não ganhei dinheiro como DJ, mas quero ter credibilidade antes disso", conta ele, que foi adotado musicalmente por Steve Angello, do Swedish House Mafia, um dos grupos de EDM mais famosos dos anos 2000. "Steve é meu herói e mentor. Ele lançou minhas primeiras músicas pelo seu selo, Size."
Ansolo começa até mesmo a ofuscar Elgort. Ele foi uma das atrações do Ultra Festival, o festival de música eletrônica mais popular dos Estados Unidos, e tocou no prestigiado Electric Zoo, onde, aos 17 anos, viu seu primeiro show do gênero - na verdade, o primeiro show que viu foi de Bob Dylan, mas ele achou "uma merda". Sua primeira faixa, "Totem", foi direto para as mais vendidas de dance music do iTunes, ano passado, e a MTV, semana passada, elogiou sua apresentação com o crítico afirmando que "sua vida nunca mais será a mesma."
"Não quero virar um rótulo e prefiro ter carreiras separadas. Eu poderia fazer muito mais grana me vendendo como ator que ataca de DJ", confessa o ator. "Nunca tocaria em festa de modelos ou de Hollywood. Quando estou filmando, saio do set e passo a noite escrevendo e produzindo música. É quando me sinto mais criativo."
E um pouco dessa criatividade sobrou para "Insurgente", no qual seu personagem trai a revolução e apoia o governo fascista. "Não o vejo como um vilão ou traidor. Ele apenas acredita que a guerra civil não é a saída", diz Ansel Elgort, hoje completamente em paz com seu status de ídolo teen. "No Oscar, vários atores me falaram que 'A Culpa é das Estrelas' deveria ter sido indicado. Eu só digo uma coisa: só espero ser indicado um dia a esse prêmio quando Leonardo DiCaprio já tiver ganhado um Oscar."

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