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Strippers virtuais: elas rejeitam empregos comuns e aceitam recarga de celular

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Strippers virtuais: elas rejeitam empregos comuns e aceitam recarga de celular
Autor Ana Stripper conta que faz até dez apresentações sensuais por dia: 'Fico toda assada se exagero' - Foto: Arquivo pessoal - Foto: Reprodução

Vivian e Ana moram em Estados diferentes, mas têm em comum corpos esculturais e o prazer de mostrar suas curvas na web. Ambas começaram a se exibir por brincadeira, como um jogo sensual - e obviamente gratuito - para amigos e estranhos. Em pouco tempo, perceberam que poderiam cobrar pelos flashes. Elas rejeitam trabalhos tradicionais e dizem faturar até R$ 16 mil por mês.

“Mandava fotos para atiçar os meninos da faculdade. Até que um estranho apareceu e lançou: 'Te dou R$ 20 para mostrar os seios'. Topei e nunca mais parei”, confessa Ana Stripper, de 30 anos, que abandonou o cargo de gerente de uma loja nos Jardins, bairro nobre de São Paulo, já no primeiro mês da nova profissão. As duas recusam encontros reais com clientes e fazem questão de ressaltar que não são garotas de programa.  

Com o título de "namoradinha virtual", Ana trabalha na própria casa, em São Paulo, em três períodos em seis dias da semana, entre 10h e 13h, das 14h às 18h e das 20h à 0h. Oferece cinco opções de apresentações, com valores entre R$ 20 e R$ 60. Na mais ousada, com o título Show Especial, Ana faz striper, masturbação, sexo oral no vibrador e penetrações com brinquedos. Com um diferencial, o show mais caro conta com closes do rosto da profissional.

Os pagamentos são realizados por transferência bancária, em sites de pagamento virtual e – quando necessário – por recarga de celular. “Um cliente recarregou meu celular porque a conta é conjunta com a mulher. É raro aceitar porque recarga não paga minhas contas, mas às vezes aceito para não perder o cliente”, explica Ana, que se limita a fazer 10 shows por dia para evitar desgaste físico.  Vivian Stripper não negocia.

Após um golpe que sofreu de um cliente, que comprou vários shows e cancelou o cartão de crédito, hoje ela aceita apenas transferências bancárias e depósito. “Confirmo o pagamento em cinco minutinhos e começo. É bem mais seguro assim”, conta a jovem gaúcha de 19 anos, que vive em Porto Alegre (RS).

Para passar 40 minutos com a loira, o cliente desembolsa R$ 80. O novo cliente, segundo ela, não arrisca muito e sempre compra o pacote mais simples de R$ 25, com direito a 10 minutos. "Muitos testam para ver se sou real e não ficar no prejuízo."



Autoria/fonte: Carolina Garcia - iG São Paulo

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