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Paulo Coelho tem "espaço VIP" em estande do Brasil no Salão de Paris

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LUCAS NEVES
PARIS, FRANÇA (FOLHAPRESS) - Inaugurado na noite desta quinta-feira (19) com discursos dos ministros da Cultura dos dois países, o pavilhão do Brasil no Salão do Livro de Paris tem uma mesa só para os livros do escritor Paulo Coelho.
Na loja temática da Fnac que integra o estande, ele é o único escritor a receber essa distinção. O país é o homenageado desta edição do evento.
O autor de "O Alquimista" está na lista de convidados pelos organizadores brasileiros e franceses (são 43 no total), mas, alegando compromissos pessoais, ainda não informou que dia aparecerá nem o que fará -a feira termina na segunda, 23.
Chamado em 2013 para integrar a comitiva nacional que participaria do tributo ao Brasil na Feira de Frankfurt daquele ano, ele anunciou sua desistência às vésperas da abertura do encontro.
Em Paris, a mesa reservada a Coelho tem 18 traduções de obras dele para o francês, a versão local da biografia do autor assinada por Fernando Morais (com o nome do biógrafo quase imperceptível na capa, ao contrário da alcunha do Mago) e vários volumes em português.
Os trabalhos dos outros 42 integrantes da delegação brasileira dividem três mesas na loja, que tem ainda alas para romances policiais, literatura infantojuvenil, quadrinhos, livros de arte, clássicos (Machado de Assis, Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Drummond, Jorge Amado e outros), guias de turismo e ensaios - nessa última, chama a atenção a ausência de traduções de títulos contemporâneos que não tratem da questão indígena.
MINISTROS
Em breve discurso na inauguração do pavilhão, o ministro da Cultura, Juca Ferreira, destacou as afinidades culturais entre Brasil e França e anunciou a criação de um grupo de trabalho bilateral para intensificar a cooperação no eixo Brasília-Paris. Também disse querer se valer da experiência francesa com a lei do preço único para livros.
Pouco depois, à reportagem, o ministro respondeu à reclamação do escritor Luiz Ruffato (que integra a representação nacional no salão) sobre o não pagamento de cachê aos convidados, publicada na Ilustrada dessa quinta-feira (19). "Ele sabia das regras do jogo desde o início [que não haveria remuneração da parte dos organizadores franceses]. O ministério só cuidou do pavilhão."
A homóloga francesa de Ferreira, Fleur Pellerin, colheu elogios entre a audiência lusófona por um discurso rico em referências no qual lembrou como Castro Alves, Mario de Andrade e Machado de Assis conquistaram o leitorado francês.
Também aludiu à amizade entre Blaise Cendrars (1887-1961) e Oswald de Andrade e ao fascínio de Georges Bernanos (1888-1948) pelo país sul-americano; por fim, saudou os contemporâneos Paulo Coelho ("evidentemente"), Paulo Lins, Alberto Mussa, Ana Maria Machado e Nélida Piñon.

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