Morre a escritora argelina Assia Djebar, aos 78 anos
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SÃO PAULO, SP - Morreu, neste sábado (7), a escritora argelina Assia Djebar, que explorou durante mais de 50 anos a vida de mulheres muçulmanas em seus romances.
Djebar, que nasceu na Argélia como Fatma-Zohra Imalayène, mudou-se para a França na adolescência e foi a primeira magrebina a integrar a Academia Francesa de Letras, em 2005, segundo o jornal "Le Monde", morreu em um hospital de Paris, aos 78 anos.
O presidente francês, François Hollande, fez uma homenagem à escritora, descrevendo-a como "uma grande intelectual".
Djebar (um dos 99 nomes do profeta Maomé, significa "o intransigente" e foi escolhido pela autora como seu sobrenome artístico), escreveu seu primeiro livro em 1957: "La Soif" (a sede) conta a história de uma jovem burguesa argelina que tenta seduzir o marido de uma amiga por tédio.
A escritora, que era citada regularmente como possível ganhadora no Nobel de Literatura, foi enterrada na cidade onde nasceu, em Cherchell, a cerca de cem quilômetros de Argel.
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