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Repercussão da morte da atriz Odete Lara

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SÃO PAULO, SP - Artistas e amigos lamentam morte de atriz Odete Lara:

Bruno Barreto, cineasta:
"Trabalhei com a Odete quando eu tinha 18 anos, em meu segundo filme, 'A Estrela Sobe'. Ela fazia o papel de Dulce Veiga, uma espécie de mentora e madrinha da personagem principal, Leniza Mayer (Betty Faria). Foi uma honra a Odete ter aceitado o meu convite. Aprendi com ela que o cinema é a arte da economia, especialmente na interpretação, em que o não dito é mais importante do que o dito. Ela estava linda no filme, foi uma das experiências mais bonitas de minha vida. Os dois atores com quem mais aprendi foram Odete Lara e Marcelo Mastroianni. Além de grande atriz, era muito culta e tinha um grande senso de humor, o que dava inteligência à sua atuação. Ela tinha as qualidades de uma diva de cinema, uma presença física impressionante, junto com as qualidades de atriz. Ter as duas coisas é raro. Odete era tudo. Queria ter feito muitos outros filmes com ela."

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Monja Coen, líder espiritual budista:
"Odete Lara costumava me dizer que 'vivia como se fosse uma monja'. Morava só, tinha uma rotina bem tranquila, sistemática e organizada. Acordava muito cedo, como nos mosteiros, para as práticas de meditação, estudos e traduções (traduziu também textos do Mestre Vietnamita Thich Nath Hahn, de quem também se tornou seguidora). Ela deixa um trabalho muito importante para pensadores, filósofos, estudiosos das religiões e praticantes Zen Budistas através das obras que traduziu e da prática verdadeira que foi a sua, desde que encontrou o Zen Budismo."

Marcelo del Cima, pesquisador na área teatral:
"É impossível falar do cinema nacional sem falar de Odete. Ela protagonizou filmes que marcaram época e foi a grande representante da obra de Nelson Rodriguez. Uma triste coincidência ela ter morrido logo após a morte de Maria Della Costa, de quem era muito amiga. Em poucos dias perdemos duas grandes do cinema e do teatro brasileiro."

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