Após protestos, 'Sniper Americano' sai de cartaz em cinema iraquiano
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SÃO PAULO, SP - No único cinema de Bagdá, o filme "Sniper Americano" deixará de ser exibido, após protestos de espectadores e do governo iraquiano, segundo o jornal "The Washington Post".
Polêmico, o longa do diretor Clint Eastwood, que conta a história real do marine americano Chris Kyle, que serviu no Iraque tem sido um sucesso de bilheteria nos Estados Unidos, liderando pela terceira semana o final de semana nos cinemas locais.
"Ele faz os iraquianos parecerem nada além de terroristas", diz o professor Ahmed Kamal, 27. "Ele retrata os americanos como fortes e nobres e os iraquianos como ignorantes e violentos."
Interpretado por Bradley Cooper, Kyle foi o mais letal dos atiradores de elite americanos: matou 160 pessoas no tempo que serviu.
O filme, nomeado ao Oscar, não é controverso apenas fora dos Estados Unidos: o Comitê Árabe-Americano Anti-Discriminação escreveu uma carta a Cooper pedindo que condenasse as ameaças feitas a muçulmanos pelos espectadores.
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