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Ex-colaborador do 'Charlie Hebdo' ganha prêmio principal no Festival de Angoulême

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DIOGO BERCITO, ENVIADO ESPECIAL
ANGOULÊME, FRANÇA - O festival internacional de quadrinhos de Angoulême, realizado no oeste francês, foi encerrado neste domingo (1º) com a entrega do prêmio de melhor obra para "L'Arabe du Futur", do franco-sírio Riad Sattouf.
Sattouf, 36, cresceu entre a França, a Argélia, a Líbia e a Síria. O gibi "L'Arabe du Futur" narra sua experiência com as ideologias com que ele se deparou, no caminho.
O prêmio especial do júri do festival de Angoulême foi ao americano Chris Ware por "Building Stories", sua criativa HQ publicada em uma caixa que inclui histórias em jornais, livretos e livros.
Apesar da ansiedade em relação à segurança, motivada pelo recente atentado à redação da publicação satírica "Charlie Hebdo" - com a qual Sattouf colaborou no passado -, o evento foi concluído sem haver incidentes.
DIVERSO
A surpresa desta edição foi o troféu entregue na quinta-feira (29), dia de sua abertura, ao artista Katsuhiro Otomo (criador de "Akira"). É o primeiro japonês a receber o prêmio, um dos mais importantes do mundo dos gibis. Isso significa que ele será o curador do festival em 2016.
A escolha de Otomo faz parte da estratégia mais ampla de Angoulême - dita "capital dos quadrinhos - de diversificar seu público. Criado como "festival europeu", o evento tenta abraçar outros mercados, como o japonês. O prêmio a Sattouf também se insere nessa estratégia.
"Nossa missão atual é representar autores de todos os continentes", diz Franck Bondoux, diretor do evento. "Promovemos a troca cultural e o enfrentamento de ideias. Esses artistas influenciam uns aos outros."
Entre os poucos nomes brasileiros no festival estava Carlos Duarte, que ilustrou o gibi "Maxence". Era sua primeira passagem pelo evento.
"Conheci grandes artistas. Foi interessante ver outros autores desenhando", disse à reportagem, entre autógrafos na editora Le Lombard, uma das gigantes do mercado franco-belga de gibis.

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