Promotores pedem para Polônia extraditar Roman Polanski aos EUA
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SÃO PAULO, SP - Promotores poloneses enviaram um pedido à Justiça daquele país para extraditar o cineasta Roman Polanski para os EUA, onde ele é processado sob a acusação de ter estuprado uma adolescente em 1977.
"Os futuros andamentos nesse caso irão depender da corte", informou o escritório da promotoria num comunicado. O próximo passo será a análise, pela Justiça de Cracóvia, do pedido. Caso ele seja aceito, será enviado ao ministro da Justiça da Polônia para que ele tome a decisão final.
Polanski foi condenado por estupro em 1977, crime que ele confessou, após ter violentado a então adolescente Samantha Geimer, de 13 anos, durante uma sessão de fotos em Los Angeles regada a champanhe e drogas.
Polanski, que está se preparando para rodar um filme na Polônia, onde nasceu, já havia sido convocado a depor a promotores poloneses quanto ao pedido de extradição feito pelos EUA. Em conferência de imprensa, na semana passada, o diretor havia dito que não acreditava que poderia ser extraditado.
"Se chegar a uma extradição, o que eu não imagino, então aí eu terei um problema, mas espero que não chegue a isso", afirmou.
Apesar de polonês, o diretor de filmes como "Chinatown", "O Pianista" e "O Bebê de Rosemary" vive na França.
Após o crime, Polanski chegou a ser detido por 42 dias, antes de sair a sentença. Ele fugiu dos EUA em 1978, acreditando que o juiz do caso o condenaria.
Em 2009, o cineasta foi preso em Zurique, na Suíça, e mantido sob prisão domiciliar. Foi liberado no ano seguinte após autoridades suíças decidirem não extraditá-lo para os EUA.
Durante uma entrevista para a TV concedida em 2011, Samatha Geimer afirmou que a mídia e a Justiça haviam lhe causado "muito mais danos" a ela e à sua família do que os danos que Roman Polanski havia lhe causado. Disse também que o juiz do caso a estaria usando para ganhar exposição.
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