Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Entretenimento

publicidade
ENTRETENIMENTO

​Rapper gay, Rico Dalasam quer unir orgulho negro e LGBT na "ferveção"

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

​Rapper gay, Rico Dalasam quer unir orgulho negro e LGBT na
Autor A letra confessional de "Não Posso Esperar", sobre a aceitação da própria sexualidade e as primeiras paixões - Foto: Divulgação - Foto: Reprodução

Rico Dalasam não passa despercebido na periferia de Taboão da Serra, cidade da região metropolitana de São Paulo, lugar onde nasceu e se criou. Com o cabelo escovado, blusa verde flúor e saia tipo kilt, ele contrasta com os tijolos das casas de alvenaria e com homens que bebem cerveja em um bar, em uma rua sem saída no bairro Cidade Intercap, em um típico e quente dia de verão. "O pessoal fica assim olhando, 'quem é esse louco?'. Até alguém comentar: 'é filho da dona Ana. É daqui mesmo. Ele é assim'", comenta, em entrevista ao UOL.

Gay, o rapper de 25 anos quer aproveitar o momento em que o gênero se permite ser mais festivo para alcançar o que chama de "business". Representante do movimento "queer rap" (termo que pode ser traduzido como "rap gay"), que já soma representantes nos Estados Unidos e ainda dá os primeiros passos no Brasil, ele planeja uma carreira "profissional": aliar seu visual com uma marca, montar sua própria festa e "dar entrevista para Marília Gabriela". "A gente achava incrível quando via um negro no Raul Gil", diz ele, lembrando da infância.

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

Rico passou pelas famosas batalhas de MCs do metrô Santa Cruz, na zona sul de São Paulo, em uma época em que Rashid, Projota e Emicida ainda estavam no "mesmo rolê". Porém, no lugar das rimas fortes em tom de denúncia -- como faziam os Racionais MC's na época em que ouviu "Homem na Estrada" pela primeira vez, aos quatro anos de idade --, Rico cai na "ferveção" e versa sobre aceitação, gêneros e relacionamentos. "Boy, eu quero ser seu man", ele canta em "Aceite-C", que usa como base um irresistível sample de "O Mais Belo dos Belos", de Daniela Mercury. A música é o primeiro single do EP "Modo Diverso", que deve cair na internet ainda este mês. "Não tem jeito. Protesto gay é fervo", observa.

A letra confessional de "Não Posso Esperar", sobre a aceitação da própria sexualidade e as primeiras paixões, guarda certo teor político. Mesmo com festa, ele quer reunir dois movimentos que, na sua concepção, andavam desunidos: o negro e o gay. Já tem até nome para o próximo trabalho: "Orgunga" -- junção de orgulho negro e gay.

Confira matéria completa AQUI

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Entretenimento

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline