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Bons moços do rock tocam em festival para 30 mil em SP

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GIULIANA DE TOLEDO
SÃO PAULO, SP - Kings of Leon e Paramore, as principais atrações do festival Circuito Banco do Brasil, realizado em São Paulo neste sábado (1º), têm em comum o fato de serem bandas americanas de rock formadas por músicos com imagem de bons moços e célebres por hits sobre amor.
Pois foi seguindo essa fama, com diversos agradecimentos à recepção do público, que os dois grupos conquistaram a plateia ao se apresentarem no Campo de Marte (zona norte da capital paulista) nesta noite. Ao todo, o festival reuniu 30 mil pessoas, de acordo com a organização.
Itinerante, o evento já teve edições em Belo Horizonte e Brasília em outubro. A próxima, e última, parada será o Rio, no próximo sábado (8), na praça da Apoteose. Ainda há ingressos à venda, entre R$ 280 e R$ 900.
Assim como em São Paulo, tocarão Kings of Leon, Paramore, MGMT e Pitty --diferentemente da capital paulista, no entanto, o Rio terá show de Frejat, no lugar de Skank.
CAPRICHO VISUAL
Com um show de cerca de uma hora e meia de duração, o Kings of Leon encerrou o festival misturando músicas de seu disco mais recente, "Mechanical Bull" (2013), com canções dos álbuns anteriores.
Quem estava na plateia só para curtir os superhits "Use Somebody" e "Sex on Fire" teve, porém, que esperar até o final. "Use Somebody" ficou para a despedida "oficial", antes do bis. Já "Sex on Fire", a última do bis, mandou os fãs bem acesos para casa. Para encerrá-la, por volta de 0h20, houve até uma chuva de fogos de artifício no fundo do palco.
Além da música, as imagens exibidas no telão durante o show, mostrando a família Followill tocando em tempo real, eram capazes de prender a atenção, pela qualidade da fotografia e da edição --um tratamento diferente das demais imagens do festival, que não tinham essa cara de produção cinematográfica.
DELÍRIO ADOLESCENTE
Antes do Kings of Leon, o Paramore já havia emocionado o público, especialmente formado por adolescentes.
Dona de uma voz poderosa, Hayley Williams, 25, cantou seus hits --a maioria influenciada pelo punk rock e pelo emocore-- e conversou por diversos momentos com a plateia, sempre agradecendo a resposta positiva dos brasileiros. A última visita ao país fora há pouco mais de um ano. "Vejo rostos familiares. Isso é lindo", disse ela, olhando para quem estava colado à grade.
Para esses fãs apaixonados, o grande momento de expectativa é quando Hayley convida alguém da plateia para cantar com ela "Misery Business". Nesta noite, a sortuda foi uma fã chamada Aline, que mostrou tanta desenvoltura no palco que ganhou um coro com o seu nome no final da participação.
A animação que sobrava no show do Paramore, contudo, faltou no do grupo americano de rock psicodélico e indie pop MGMT, que tocou antes no palco. Prejudicada já na largada por problemas no som --o volume estava baixo e abafado--, a banda nem nos seus maiores hits, como "Time to Pretend" e "Kids", conseguiu arrancar uma resposta realmente enérgica da plateia.
A postura do vocalista, Andrew VanWyngarden, 31, também não convidava ao envolvimento. Tocou o tempo todo com um chapéu escuro de aba larga, com detalhes brilhantes --como um espantalho hipster--, enterrado na cabeça, deixando pouco do rosto à mostra.
A chuva também não ajudou o MGMT, e o público se molhou sem cessar nesta hora. Em contraponto, porém, antes do grupo americano, o Skank apresentou um show baseado em seus hits, que fizeram a plateia saltar e gritar as letras mesmo debaixo de chuva forte.
Para encerrar sua participação, a banda mineira recebeu no palco parte do grupo gaúcho Cachorro Grande. Juntos encerraram o show com um cover de "Helter Skelter", dos Beatles.
Mais cedo, antes do Skank e da chuva, a tarde de shows foi aberta por Pitty, cantando principalmente seus hits. Até aí, o que incomodava mesmo era o calor, com temperatura de cerca de 30º na região. Para o bem da Cantareira, vieram as capas de chuva.

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