Com público mais jovem, sertanejo abandona personagem sofredor nas canções
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Já faz um tempo que o personagem principal de uma canção sertaneja não sofre de amor. Se nos anos 80 ele chorava pedindo atenção ["Pense em Mim", de Leandro e Leonardo], morria aos poucos com a indiferença da amada ["Indiferença", de Zezé Di Camargo e Luciano] e ficava triste ao encontrar o fio de cabelo dela no paletó ["Fio de Cabelo", de Chitãozinho e Xororó], agora o personagem continua em busca do amor, mas com independência.
Depois do surgimento do sertanejo universitário, em 2006, o personagem de hoje procura um novo amor ou busca na balada curar o coração partido. Os hits, com ritmo mais acelerado e com refrão repleto de onomatopeias, falam do flerte com o copo de bebida na mão (como "DJ aumenta o som e bota pra fritar / Que ela já tá louca, louca pra dançar", em "Gatinha Assanhada", de Gusttavo Lima) e a confiança nas alturas ("Foi se aventurar e agora ficou só, ai que dó, ai que dó" ["Ai Que Dó", de Thaeme e Thiago]).
A fase do chororô ficou para trás por conta do público atual do gênero – cada vez maior e mais jovem. Bruno, da dupla Bruno & Marrone, que até dormia na praça por conta de um amor não correspondido, aponta não apenas a mudança de perfil dos ouvintes, mas algumas conquistas tidas como tabu no passado.
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