Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Entretenimento

publicidade
ENTRETENIMENTO

Exposição sobre Graciliano Ramos no MIS deve ficar fechada até segunda

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

SÃO PAULO, SP - A exposição "Conversas de Graciliano Ramos", em cartaz no Museu da Imagem e do Som (MIS) em São Paulo, deve ficar fechada até a próxima segunda-feira (22), após uma caneta que pertenceu ao escritor ter sido furtada da mostra nesta semana.
O objeto estava exposto num ambiente que recriava o escritório de Graciliano Ramos, junto a outros pertences do autor de "Vidas Secas".
Segundo um comunicado divulgado pela assessoria de imprensa do MIS, a exposição, que tem curadoria de Selma Caetano, "será fechada no máximo até 22 de setembro (segunda-feira) para alteração de seu sistema de segurança."
Um boletim de ocorrência foi feito na quinta-feira (18) à noite, e o museu faz um apelo para que a caneta seja devolvida, dizendo que não haverá retaliação para quem a levou.
"A caneta compõe o acervo do Museu Casa Graciliano Ramos, em Palmeira dos Índios e não possui nenhum valor comercial, sequer funciona. Ela é um patrimônio do Brasil e fazemos um apelo para que a pessoa que esteja com ela a devolva para o MIS", diz o diretor executivo do museu André Sturm.
INVENTÁRIO
Na quarta-feira (17), Sturm disse à Folha de S.Paulo não ter conhecimento até então que a caneta pertencia à Graciliano.
"Não estou querendo tirar nossa responsabilidade, mas essa exposição não foi montada pelo MIS, como 90% das nossas mostras. Nós cedemos o espaço e a exposição foi montada por uma curadora. Se tivessem nos contado que a caneta era original dele, jamais teríamos feito dessa maneira", afirmou o diretor.
Ele se refere à produtora cultural Selma Caetano, que diz que o inventário da exposição foi passado ao museu.
"Acho que o que o André está dizendo é que ele não sabia que aquela caneta específica era de Graciliano", contou Selma.
O objeto estava no centro da exposição, num local protegido por um pano que vai do chão ao teto. É possível enxergar o que há ali por meio de três escotilhas e não havia ainda uma proteção entre o público e elas.
Todos os objetos originais foram retirados da mostra e serão recolocados assim que barreiras de proteção, que servirão para evitar que o público se aproxime dos itens, sejam instaladas.
Os objetos de "Conversas de Graciliano Ramos" vieram de duas casas alagoanas: o Museu Casa Graciliano Ramos, em Palmeira dos Índios, e o Arquivo Público do Estado de Alagoas, em Maceió. A família do escritor também cedeu parte do material.

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Entretenimento

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline