Arlindo Cruz canta o cotidiano em seu novo disco
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ISABELA ROSEMBACK
SÃO PAULO, SP - A história de um amor problemático corre lado a lado com a do cidadão comum que encara as adversidades da vida com fé, no novo disco de Arlindo Cruz, "Herança Popular".
O álbum, recém-lançado, é ainda um presente de aniversário ao compositor, que comemora 56 anos no dia 14.
"Ia lançar o CD em agosto, mas, por um atraso, ele saiu em setembro, que é um mês especial para mim", diz Cruz.
Neste mesmo período, o cantor celebra seus 35 anos de carreira e a marca de 700 canções autorais já gravadas. Apesar dos números, esse é o primeiro disco da carreira dele que é inteiramente composto por músicas próprias.
"Demorei a fazer isso, pois sempre me encantei por regravar outros artistas. Mas, com esse novo trabalho, mostro que ainda tenho inspiração", ri. "E dele participam muitos parceiros meus, a quem agradeço."
Nesse clima de cumplicidade, a faixa-título é a canção de abertura do disco e faz reverência a sambistas veteranos, como Cartola (1908-1980), Candeia (1935-1978) e Adoniran Barbosa (1910-1982), entre outros atuais."Falo da herança deixada por esses artistas que cantam o cotidiano. O compositor é um cronista. E o samba é a trilha do brasileiro."
Dessa forma, as canções "Ilicitação", "Isso É Felicidade", "O Mundo em que Renasci" e "Jogador" se complementam.
"É um roteiro com ideia ampla da vida. Fala do cidadão que assiste ao político corrupto na TV e que vai à luta, se supera e, com fé em Deus, corre atrás dos sonhos", diz Cruz.
De "Caranguejo" a "Ela Sambou, Eu Dancei", a trama muda. "É o cara que pede um tempo na relação e acaba num baile funk."
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