Filme com Deborah Secco como portadora de HIV emociona em festival
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Nos minutos finais de "Boa Sorte", uma espécie de "A Culpa é das Estrelas" com usuários de drogas, o público do Festival de Paulínia --que, no início, chegou a rir com o filme-- se resumia em um silêncio cortado apenas por narizes assoados para evitar o choro.
Até mesmo a atriz Deborah Secco derramava lágrimas ao abraçar a equipe após a primeira exibição do longa, na noite desta quinta-feira (24).
Divertido e obscuro, "Boa Sorte" é a primeira ficção de Carolina Jabor, filha do cineasta e comentarista da Globo Arnaldo Jabor. Inspirado no conto "Frontal com Fanta", de Jorge Furtado, o longa fala de um casal que se conhece em uma clínica psiquiátrica. Judite (Deborah Secco, que floresce como nunca no decorrer do filme), uma viciada em drogas e soropositiva com pouco tempo de vida, e o adolescente João (João Pedro Zappa, em boa atuação), um jovem com distúrbios de comportamento.
Embora flerte com uma visão bem-humorada dos internos da clínica e tenha uma linguagem mais pop, incluindo Peaches e Caetano Veloso na trilha, o filme tem um tom um pouco mais denso que o longa baseado no livro de John Green, ainda em cartaz nos cinemas. João e Judite se drogam e não contam com apoio familiar.
Até mesmo a avó de Judite, vivida brilhantemente por Fernanda Montenegro, reforça a ausência dos pais na vida dos personagens.
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