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Movimento de boicote a Israel pede que Rolling Stones não toque em Tel Aviv

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Movimento de boicote a Israel pede que Rolling Stones não toque em Tel Aviv
Autor Foto: Foto: Arquivo

O movimento de Boicote, Sanção e Desinvestimento (BDS) em Israel pediu nesta terça-feira (25) ao grupo britânico Rolling Stones que não toque no país, poucas horas antes do fechamento da data para o show marcado para 4 de junho em Tel Aviv.

"As organizações palestinas pedem que os Rolling Stones não toquem na segregacionista Israel e não aprovem (assim) as violações do direito internacional e dos Direitos Humanos contra o povo palestino", assinalou em comunicado Rafeef Ziadah, porta-voz do Comitê Nacional do BDS.

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Dias atrás, já circulavam rumores sobre a possível visita da banda ao país, embora ainda não houvesse confirmação de data e o evento não figurasse no calendário postado no site oficial do grupo.

Finalmente, o produtor israelense Shuki Weiss anunciou na segunda que o parque Yarkon de Tel Aviv foi reservado para 4 de junho para o evento, notícia divulgada pela edição digital do jornal "Yedioth Ahronoth", e que causou a rejeição imediata do movimento de boicote.

"Por que qualquer artista com consistência moral aceitaria atuar em um país que está tão profundamente envolvido em crimes de guerra e violações dos Direitos Humanos?", questionou Ziadah em sua nota.

A poeta palestina lembrou que, no caso dos Rolling Stones, estes além disso "tiveram um grande papel ao aplicar um boicote cultural na África do Sul do apartheid."Atuar em Israel hoje é moralmente equivalente a fazê-lo na África do Sul naquele período. Qualquer atuação dos Rolling Stones em Israel serviria para esta campanha de mudança de marca e será usada como ferramenta propagandista pelo Estado israelense", acusou Ziada.

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Segundo o mesmo comunicado, são várias os grupos de música e artistas --como Gill Scott Heron, os Klaxons, Faithless e Massive Attack-- que cancelaram suas atuações após serem contatados pelo movimento.

Os promotores do mesmo reivindicam pressão internacional sobre Israel até conseguir o fim da ocupação dos territórios capturados em 1967.

Além disso, o movimento defende o direito ao retorno dos refugiados palestinos expulsos de seus lares nas sucessivas guerras.

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"Se sua atuação seguir adiante, os Rolling Stones serão tristemente conhecidos por ser um dos poucos artistas que ainda querem tocar em Israel apesar de seus sistema de ocupação, colonização e apartheid", lamentou Ziadah em sua declaração.

Por sua vez, o conhecido produtor Weiss, encarregado de organizar o evento, assegurou não ter palavras para "um evento deste tamanho" no país e informou que as entradas serão colocadas à venda em 30 de março, a partir de 695 shekels (US$ 200).

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