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O que a sua letra diz sobre você?

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Já imaginou conseguir decifrar as verdadeiras intenções de alguém? Seria ótimo, não?! Com certeza, muitos aborrecimentos seriam evitados. O museólogo e grafólogo há mais de 30 anos, Ninger Ovídio Marena, de Apucarana, defende que o estudo da escrita pode dizer muito sobre a personalidade de uma pessoa. “A nossa letra está intimamente ligada com a nossa personalidade”, assegura.

Segundo ele, através da palavra escrita, é possível analisar as tendências comportamentais. “Pela letra, eu posso avaliar se é uma pessoa com senso de justiça, equilibrada, com caráter, e até os impulsos sexuais”, afirma. Por isso, o uso excessivo do computar tem o deixado preocupado. “Atualmente, o caderno de caligrafia não é mais obrigatório, mas deveria continuar sendo porque faz parte do processo de educação. Através dele, a criança aprende, desde cedo, noção de equilíbrio, cuidado, atenção, estética e disciplina”, afirma.

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O grafólogo explica que, como a escrita está ligada ao hipotálamo, quando se está escrevendo, o cérebro é estimulado. “Quando escreve através do computador essas áreas não são estimuladas, porque a pessoa é praticamente um agente passivo”, analisa.

Na avaliação de Marena, o ato de escrever ajuda a formar a personalidade. “A letra não só educa, como ajuda a corrigir. Porém, não é como tomar um medicamento para curar dor de cabeça, mas é um processo contínuo. Através da letra se consegue mudar psicologicamente algo interior, porque a escrita está ligada ao cérebro. Não sou contra o computador, o que estou questionando é o domínio do computador”, justifica.

Como exemplo de auxílio, ele cita o caso de uma ex-aluna que conheceu em 1986, em Manoel Ribas. “Ao analisar a ficha de matrícula, fiquei assustado com a letra de uma senhora, toda pendida para a esquerda, o que sinaliza muitos problemas. Porém, na hora do intervalo, ela me mostrou outra letra, com inclinação para a direita. Então, pedi para que brigasse com ela mesmo e fizesse sempre para a direita”, recorda.

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Passados cinco anos, Marena relata que teve a grata surpresa de rever a ex-aluna. “Ela disse que seguiu o meu conselho e como ia mudando a letra, também sentia que algo ia mudando interiormente”, conta, observando que na grafologia é preciso analisar os dois hemisfério, direito e esquerdo. “Com a mão direita, a maioria das pessoas escreve, tudo que vai para a direita é a sociabilidade, é a comunicação, é o progresso, e tudo que vai para a esquerda é o conflito, é a introspecção, timidez”, explica.

Contribuição – Autodidata no assunto, Ninger Marena prefere não exercer comercialmente o conhecimento que adquiriu ao longo do tempo. “O meu escrúpulo com a letra é que estou entrando no universo particular de uma pessoa, e isso me dá um certo peso na consciência, porque, acho que o universo particular de cada pessoa é somente entre ela e Deus”, acredita.

Ele que, aprofundou o conhecimento sobre o assunto, em 1983, com o historiador paranaense David Carneiro, conta que ajudou a esclarecer alguns casos de falsificação de documento durante a passagem do delegado Otacílio Bovolin, em Apucarana, entre 1986 e 1987. “Eu não podia dar laudo, mas passava uma prévia ao delegado, que também mandava para o instituto grafotécnico, em Curitiba, e, pelo incrível que pareça, nunca errei uma avaliação”, diz.

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Para ele, a grafologia é resultado de muita prática. “Não é num curso de uma semana ou de cinco meses que vai entender a grafologia. A grafologia requer um treino permanente”, afirma.

Na avaliação dele, a grafologia pode ajudar corrigir distúrbios de personalidade, melhorar a psique, ajudar empresários selecionar melhor seus funcionários, a ter mais cuidado nos relacionamentos sociais e, sobretudo, possibilita expandir a comunicação e o conhecimento para as próximas gerações.

Grafologia ajuda a selecionar perfil profissional

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Para o grafólogo Ninger Marena, apesar da técnica ser ainda desprezada no Brasil, é de extrema eficácia em vários setores, como o empresarial. “A grafologia pode ajudar muito os empresários na hora da contratação de funcionários, porque uma pessoa pode ocultar ou acrescentar informações não verdadeiras em um currículo, mas através da letra, a pessoa não tem como esconder”, garante.

Ele entende que uma maneira eficiente de avaliar os currículos seria através de uma carta de intenção de emprego. “A Coca-Cola, nos Estados Unidos, pede ao candidato para que escreva uma carta justificando por que quer trabalhar na empresa. Depois a carta é analisada por uma equipe de grafólogos, que identificam o perfil”, comenta.

Para Marena, o empresário brasileiro peca muito por desconhecer essa ferramenta. “É uma maneira de selecionar e economizar na contratação de funcionários”, frisa.

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