"Pimpolho" faz desabafo no Dia do Palhaço
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Terça-feira, 10 de dezembro, Dia do Palhaço. Márcio Josuel Ferreira, de 35 anos, é apenas mais um entre os milhões de brasileiros que luta diariamente para sobreviver, mas quando pinta o rosto e veste suas roupas coloridas ele sem transforma no palhaço "Pimpolho" e esquece dos problemas da vida para levar alegria às pessoas, principalmente às crianças.
Pimpolho conta que decidiu ser palhaço há treze anos, quando foi abandonado pela mulher junto com um filho de seis meses. "Ela decidiu ser prostituta e me abandonou. Comecei fazendo graça para meu pequeno filho na época e percebi que aquele era sim o meu destino", afirma.

Com passagens por Itajaí (SC), Florianópolis, Curitiba, Fortaleza e Londrina, ele está a um ano e meio em Apucarana. Pimpolho diz que tem rendimento médio de R$ 50 por dia fazendo publicidade para estabelecimentos comerciais e restaurantes.
O palhaço garante que sente muito prazer em fazer as pessoas rirem, mesmo quando está com espírito angustiado "por dentro". Pimpolho acredita ser esse o destino que Deus determinou para sua vida: ser uma palhaço. "Vou ser palhaço até morrer, mesmo sem ser valorizado", completa Pimpolho.
Leia a seguir um texto escrito por esse "artista da vida" em alusão ao Dia do Palhaço
"No palco a vida de um palhaço
O Circo estava repleto e o que havia de seleto la da vila se via o bilheteiro contente alegre e sorridente a todo o povo atendia. O sino com voz sonora toca já sem
demora toca pedindo atenção e os assistentes atentos se endireitavam nos acentos para assistir a função mais quando a música rompia o palhaço recebia um telegrama
cruel e já pronto já pintado o pobre mudo acabrunhado leu lacônico papel que dizia mui simplesmente ontem morreu de repente nossa Mãe, Deus a chamou e o seus olhos de
palhaço perderão os alegres traços e de lágrimas se inundou, e o povo de espaço em espaço gritava. Em cena em cena o palhaço venha ele fandegar e eu pobre enxugando o
pranto salta la do seu canto e entra na arena a cantar mais dentro da arena alegre e fazendo cena mal dizia sua sorte ô Mãe querida velhinha vê que triste sina é a
minha nem por ti eu posso chorar e mal para dentro entrava o palhaço de novo chorava sem poder se consolar. Oh Mãe é assim a vida do artista para que a plateia assista
com prazer e sua funçao entra o palhaço escondendo o desgosto trazendo riso no rosto e o pranto no coração
Pimpolho Sorriso Triste...."
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