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Morre o dramaturgo Fauzi Arap

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Morre o dramaturgo Fauzi Arap
Autor Ator e diretor era um dos principais nomes do teatro nacional - Foto:

O diretor de teatro, ator e dramaturgo Fauzi Arap morreu na madrugada desta quinta-feira (5) em sua casa, em São Paulo. Arap era um dos nomes mais importantes do teatro nacional e sofria de um câncer na bexiga. Ele tinha 75 anos.

O velório será realizado na Catedral Ortodoxa, no Paraíso, a partir das 17h, e o enterro deve ocorrer hoje.

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Arap participou com o Teatro Oficina da primeira montagem de “A Vida Impressa em Dólar", de Clifford Odetts, em 1961, com direção de José Celso Martinez Corrêa. Por seu trabalho, recebe os prêmios "Saci" e "Governador do Estado de Melhor Ator Coadjuvante".

De acordo com familiares, Fauzi morreu enquanto dormia, em casa, segundo nota da SP Escola de Teatro, órgão da Secretaria de Cultura do Estado.

Fauzi Arap nasceu na capital paulista em 1938 e formou-se engenheiro civil, em 1961, pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP). Foi no teatro, no entanto, onde ele se destacou.

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Ele teve atuações marcantes. No Teatro Arena atuou em "José do Parto à Sepultura", de Augusto Boal, direção Antônio Abujamra, em 1961, e em outros espetáculos. No entanto, passou a se dedicar mais à direção e parou de atuar em 1967, depois de dividir o palco com Nelson Xavier, em "Dois Perdidos Numa Noite Suja", de Plínio Marcos, em que também assinou a direção.

Lançou importantes autores como o próprio Plínio Marcos e Antônio Bivar. O nome de Arap ficou mais conhecido, porém, ao dirigir o show "Rosa dos Ventos", em 1971, que teve participação da cantora Maria Bethânia.

Como dramaturgo, encenou seu texto "Pano de Boca", que lhe rendeu o prêmio Molière de Melhor Autor. Em 1983, com seu texto "Quase 84", dirigido por Ivan de Albuquerque, voltou a ser premiado como autor, desta vez com o Prêmio de Mambembe, segundo a SP Escola de Teatro.

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"Guru"
O diretor executivo da SP Escola, Ivam Cabral, disse que Fauzi era uma espécie de “guru e conselheiro”. “Ele esteve muito perto desse teatro alternativo, experimental. Além de um espectador era um torcedor. Eu conheço ele há 20 anos, desde que comecei a fazer teatro profissional. Ele era muito curioso, era uma espécie de guru, um conselheiro, estava sempre atento, sempre me ligava para dar conselhos, puxar orelha”, contou.

Fonte: G1.com

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