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João Araújo, pai de Cazuza, morre no Rio aos 78

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João Araújo, pai de Cazuza, morre no Rio aos 78
Autor Crédito da imagem: zerohora.clicrbs.com.br - Foto:

Um dos executivos mais importantes da indústria fonográfica brasileira, o produtor carioca João Alfredo Rangel de Araújo, 78, pai do cantor Cazuza, morreu na manhã de sábado (30), em seu apartamento, no Rio, vítima de ataque cardíaco.

Araújo se recuperava em casa de um acidente que sofrera em Angra dos Reis, no qual caiu e fraturou a cabeça do fêmur de uma das pernas. Seu corpo foi velado no cemitério São João Batista, em Botafogo, zona sul do Rio. Ele foi enterrado às 17h de sábado (30) no jazigo da família, onde o filho Cazuza está enterrado.

Araújo iniciou sua carreira na indústria musical ainda na adolescência, nos anos 1950, e passou por diversas gravadoras, incluindo a Philips, na qual ajudou a lançar Caetano Veloso e Gal Costa.

Participou da criação da Som Livre, em 1969. Na gravadora ligada às Organizações Globo, que comandou por quase quatro décadas, abriu as portas para artistas como Djavan e Lulu Santos e lançou fenômenos de venda como Xuxa.

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Sua história como empresário musical ficou em segundo plano a partir do sucesso de Cazuza (1958-1990), seu único filho, nascido do casamento de 56 anos com Lucinha Araújo.

Temendo acusações de nepotismo e favorecimento, Araújo não quis ajudar o filho a princípio, mas foi convencido pelo produtor Guto Graça Melo e pelo jornalista Ezequiel Neves a lançar o disco de estreia do Barão Vermelho, em 1982.

A morte de Cazuza foi um baque do qual Araújo jamais se recuperou -evitava assistir a homenagens ao filho, como o musical teatral atualmente em cartaz.

Além de presidir a Som Livre, Araújo também foi eleito presidente de honra da Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD), em 2007, mesmo ano em que recebeu o prêmio Grammy Latino por sua contribuição à indústria musical.

"A trajetória de João Araújo confunde-se com a história da música brasileira moderna e seus principais movimentos musicais das últimas décadas, desde a Bossa Nova, Jovem Guarda, Tropicalismo e a consolidação do pop rock brasileiro. Sua contribuição para o fortalecimento da indústria da música no Brasil é inestimável", disse Paulo Rosa, presidente da ABPD na ocasião.

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