O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, repetiu que a agenda de revisão de gastos proposta pelo governo visa garantir que o arcabouço fiscal tenha uma "vida longa", fornecendo credibilidade à dinâmica das contas públicas. Segundo ele, isso passa por fazer com que o crescimento das despesas públicas respeite a dinâmica do restante da economia.
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"É a evolução da despesa respeitar os constrangimentos pelos quais a economia brasileira passa hoje, em função da herança recebida, do perfil de endividamento", afirmou, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os presidentes dos maiores bancos privados do Brasil, no Palácio do Planalto. "O que a gente está querendo fazer é garantir que o arcabouço tenha vida longa. Eu usei essa expressão na reunião."
O ministro relatou que Lula, ao longo das duas horas de reunião, reforçou o compromisso de "não errar" e entregar o País melhor do que recebeu, "com as coisas arrumadas". "O presidente tem a clareza de que governar é fazer opções", completou. Pouco depois, ressaltou que os ajustes não podem deixar áreas essenciais, como Saúde e Educação, vulneráveis.
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