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Valorização do petróleo eleva defasagem de preços da gasolina e diesel

O último reajuste da gasolina pela Petrobras ocorreu em julho deste ano, um aumento da ordem de R$ 0,20 por litro

Denise Luna (via Agência Estado)

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Valorização do petróleo
Icone Camera Foto por Reprodulção/pixabay
Valorização do petróleo
Escrito por Denise Luna (via Agência Estado)
Publicado em 22.10.2024, 15:41:00 Editado em 22.10.2024, 15:40:09
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A valorização do petróleo no mercado internacional deixou os preços da gasolina e do diesel produzidos pela Petrobras abaixo dos praticados no Golfo do México, região usada como referência por importadores. Já a Acelen, responsável por 14% do mercado de refino, aumentou o valor do litro do diesel em R$ 0,03 na quarta-feira passada, atingindo a paridade do preço para o produto, mas não alterou o valor da gasolina.

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Segundo dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a gasolina vendida pela Petrobras está 5% abaixo do preço internacional, com espaço para aumento de R$ 0,14 por litro, enquanto na Refinaria de Mataripe, da Acelen, essa defasagem é de 7%, o que poderia gerar uma alta de R$ 0,19 por litro para atingir a paridade de importação (PPI).

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O último reajuste da gasolina pela Petrobras ocorreu em julho deste ano, um aumento da ordem de R$ 0,20 por litro. Já o diesel teve o último reajuste em dezembro de 2023, uma queda de R$ 0,30 por litro.

O diesel está há mais de 300 dias sem reajuste pela estatal, e registra defasagem de apenas 1% nas refinarias da companhia, o que poderia puxar um aumento próximo ao concedido pela Acelen na semana passada, de R$ 0,04 por litro, para equiparar os preços com os do mercado internacional.

De acordo com a Abicom, os importadores estão há 20 dias com as janelas fechadas para a compra de gasolina no exterior. O combustível opera abaixo da paridade em todos os polos do País (Itaqui, Suape, Paulínia, Araucária, Itacoatiara e Aratu). A janela para a importação de diesel, porém, está fechada há apenas um dia, dado que os preços médios do combustível variam de acordo com cada polo.

A Petrobras abandonou a política de paridade de preço de importação em maio do ano passado, e adotou uma estratégia de reajuste de preços que leva em conta, de maneira resumida, o menor preço que pode cobrar e o maior preço que o cliente admite pagar, o que tem sido visto como positivo por analistas de mercado. Já a Acelen pratica reajustes semanais nos preços da gasolina e diesel, mantendo a política baseada no PPI.

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