Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Economia

publicidade
ECONOMIA

Unctad lança Fórum para discutir soluções à crise da dívida em países em desenvolvimento

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) anunciou nesta quarta-feira, 22, em Genebra, a criação do Fórum de Sevilha sobre Dívida, voltado a discutir soluções para o crescente endividamento de países em desenvolvimento. A iniciativa, liderada pela Espanha, foi apresentada durante a 16ª conferência da entidade (UNCTAD16) e terá apoio técnico da ONU e do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (UN DESA).

De acordo com o comunicado da Unctad, o novo espaço pretende reunir governos, credores, instituições financeiras e acadêmicos "em um diálogo global sobre dívida", para desenvolver caminhos técnicos e manter o tema na agenda política. A criação do fórum é um desdobramento da Quarta Conferência Internacional sobre Financiamento do Desenvolvimento e faz parte do chamado Compromisso de Sevilha, que delineia uma nova arquitetura da dívida.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

A Unctad destacou que a dívida pública mundial chegou a US$ 102 trilhões em 2024, com países em desenvolvimento respondendo por US$ 31 trilhões e pagando US$ 921 bilhões apenas em juros. "Cerca de 3,4 bilhões de pessoas vivem em países que gastam mais com o serviço da dívida do que com saúde ou educação", alertou o comunicado.

Para a secretária-geral da Unctad, Rebeca Grynspan, o fórum "permitirá um diálogo substancial entre mutuários, credores, academia e sociedade civil" e representa "um avanço real no apoio aos países em desenvolvimento para enfrentar seus desafios de endividamento".

A entidade afirmou que o lançamento do fórum busca transformar compromissos políticos em medidas concretas e ampliar a cooperação internacional em torno de uma governança da dívida "mais justa e previsível".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Economia

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline