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Tarcísio se nega a falar de anistia a Bolsonaro e ressalta aporte de SP no túnel Santos-Guarujá

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), evitou comentar nesta sexta-feira, 5, as negociações em Brasília sobre a anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Questionado

Geovani Bucci, Elisa Calmon, Eduardo Laguna e Luiz Araújo (via Agência Estado)

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Escrito por Geovani Bucci, Elisa Calmon, Eduardo Laguna e Luiz Araújo (via Agência Estado)
Publicado em 05.09.2025, 19:46:00 Editado em 05.09.2025, 19:54:46
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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), evitou comentar nesta sexta-feira, 5, as negociações em Brasília sobre a anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Questionado por jornalistas, o governador se esquivou do tema e cobrou que as perguntas se limitassem ao leilão do túnel Santos-Guarujá, realizado na sede da B3, na capital paulista.

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"Vamos falar sobre o túnel? O assunto hoje é o túnel, gente. Vamos aproveitar a oportunidade", disse Tarcísio. "Mais alguma pergunta sobre o túnel?", ironizou numa nova tentativa de pergunta sobre o tema.

Com previsão de R$ 6,8 bilhões em investimentos, o túnel Santos-Guarujá é considerado o maior projeto do Novo PAC do governo federal. Estruturado como parceria público-privada (PPP), o empreendimento terá R$ 5,1 bilhões em aportes públicos divididos igualmente entre a União e o Estado de São Paulo, enquanto o restante será arcado pela concessionária vencedora. O contrato prevê contraprestação pública anual de R$ 436,1 milhões, após um deságio de 0,5% obtido no leilão.

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Durante a coletiva, Tarcísio aproveitou para enfatizar o peso financeiro do Estado na execução do projeto. Segundo ele, além da metade do aporte inicial - cerca de R$ 2,5 bilhões -, a gestão paulista arcará com mais R$ 10,5 bilhões em contraprestações ao longo do contrato.

"No final, o custo total para o Estado chega a R$ 13 bilhões, em parceria com o governo federal, que entra com 50% do aporte, 2,5 bilhões", afirmou. "Ou seja, São Paulo responde por 84% do valor total da operação e da reconstrução, enquanto a União participa com 16%."

O governador ainda mencionou a possibilidade de antecipar o cronograma, cujo prazo atual prevê a conclusão da obra em 2031. Durante o evento, o governador e potencial candidato à Presidência da República foi exaltado diversas vezes nos discursos de autoridades presentes, em especial pela deputada Rosana Valle (PL-SP) e pelo ex-prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não participou do evento, tampouco foi mencionado por Tarcísio durante suas falas. A representação a nível federal ficou a cargo do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e do Empreendedorismo, Márcio França.

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