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Se BC tivesse arrogância de mudar preço do câmbio, reservas seriam insuficientes, diz diretor

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O diretor de Política Monetária do Banco Central, Nilton David, avaliou nesta quinta-feira, 9, que as reservas cambiais que o País possui hoje só seriam insuficientes se o BC tivesse a arrogância de alterar a cotação do dólar, o que não é o caso. "As reservas são como o nome diz: reservas para casos de necessidade", disse David. "Então acredito que ela está em um nível bastante razoável, especialmente à luz do câmbio flutuante. Se o Banco Central tivesse a arrogância de querer alterar o preço do câmbio aí essas reservas não seriam nem suficientes", reforçou ele, acrescentando que o atual nível das reservas não é algo que tira seu sono.

As declarações foram feitas durante participação do diretor do BC em evento da Câmara Espanhola, em São Paulo, que contou com a mediação do economista para área de Política Monetária do Santander, Marco Antonio Caruso.

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Durante a fala, o diretor do BC mencionou ainda que as reservas cambiais do País valorizaram 10% no ano passado, atingindo US$ 350 bilhões em reservas físicas. "É bastante relevante, elas cresceram por rentabilidade. A gente não comprou o dólar", disse.

Em relação às atividades que o BC pode atuar ativamente, Nilton mencionou que o ideal é atuar apenas nos mercados de derivativos que é onde, segundo ele, 90% das operações com o real acontecem.

"Para você comprar em real tem que estar baseado no Brasil, então é bem menos fluido que o derivativo", detalhou ele, acrescentando que o BC tem essa capacidade de atuar no mercado de derivativos.

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O diretor ponderou, ainda, que, de qualquer forma, o BC precisa estar preparado para quaisquer situações mais voláteis do câmbio, a exemplo do que aconteceu no final do ano passado. "Quando há disfuncionalidade, são momentos excepcionais, mas não é por isso que não estaremos prontos", destacou ele. "O Banco Central claramente tem planos de contingência para várias coisas, inclusive para coisas parecidas com o que aconteceu no passado. Não é, em hipótese alguma, o meu sinal esperado, mas isso não significa que a gente não está preparado", emendou.

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