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Samarco não pode errar em retomada, afirma BHP

A mineradora australiana BHP Billiton não vai desistir fácil da sua fatia da Samarco, responsável pela tragédia ocorrida em Mariana (MG), em 2015, que matou 19 pessoas. A empresa está disposta a negociar com os credores da companhia para se chegar a um me

André Jankavski (via Agência Estado)

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Escrito por André Jankavski (via Agência Estado)
Publicado em 21.05.2022, 07:01:00 Editado em 21.05.2022, 07:07:14
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A mineradora australiana BHP Billiton não vai desistir fácil da sua fatia da Samarco, responsável pela tragédia ocorrida em Mariana (MG), em 2015, que matou 19 pessoas. A empresa está disposta a negociar com os credores da companhia para se chegar a um meio-termo. Porém, Simon Duncombe, vice-presidente da BHP Billiton para joint ventures, não concorda com o plano oferecido pelos credores na madrugada da última quarta-feira e diz que espera a Justiça estabelecer prazos para que as partes voltem à mesa de negociações. "Não podemos nos dar ao luxo de errar."

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Mais do que isso, o executivo aponta que as promessas de retomada das operações da Samarco em níveis pré-tragédia até 2026 é irreal - a mineradora prometeu esses números apenas em 2029. Segundo Duncombe, a Samarco não tem como acelerar seus planos de produção por questões técnicas.

Segundo os credores, seria possível acelerar os planos ao se adotar o empilhamento a seco de rejeitos, abandonando as barragens. O executivo acredita nessa solução e diz que a Samarco está realizando estudos para o novo formato, mas com um tempo maior para concretização. "Essa tecnologia está sendo estudada e certificada e vem sendo monitorado pelas autoridades. Temos essas restrições, por isso não entendo como tudo poderia ser acelerado."

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Nesta semana, os sindicatos dos trabalhadores também apresentaram uma nova proposta de plano de recuperação judicial, que muda a forma de pagamento aos credores, mas mantém o plano de retomada, alternativa melhor recebida pelo executivo. "Estamos dispostos a aceitar qualquer plano que proteja a retomada segura e sustentável", diz. O foco de Duncombe - que afirma estar comprometido com o diálogo com os credores - é resolver essas questões judiciais nos próximos seis meses. "Estamos dispostos a fazer isso e trabalhar com boa-fé."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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