Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Economia

publicidade
ECONOMIA

Renan Calheiros: projeto do IR poderá levar até 30 dias no Senado, com possíveis mudanças

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

O senador Renan Calheiros (MDB-AL), anunciado nesta terça-feira, 7, como relator do projeto para aumentar a isenção do imposto de renda, afirmou que pretende dar celeridade ao texto, mas admitiu a chance de modificações em relação ao que foi aprovado pela Câmara. Segundo ele, porém, haverá um esforço para que as mudanças não impliquem retorno à Câmara.

"O que tiver que ser emendado será emendado, o que tiver que ser suprimido será suprimido. Nosso esforço, no entanto, é para que a matéria não volte à Câmara dos Deputados para servir de pretexto na sua tramitação, como, lamentavelmente, serviu lá atrás", declarou a jornalistas.

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

Renan tem sido crítico ao ritmo de tramitação dado pelo deputado Arthur Lira (PP-AL), que relatou o texto na Câmara e que é seu adversário político em Alagoas.

Ele afirmou que fará, pelo menos, quatro audiências públicas na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) para ouvir o governo e os setores interessados. O calendário das audiências e dos participantes será divulgado na quarta-feira, 8.

"Vamos fazer uma tramitação rápida no Senado. Acho que não demorará 30 dias, o que é muito pouco diante dos 7 meses que demorou a tramitar na Câmara dos Deputados, e vamos envolver a sociedade, o governo e todos que puderem de uma forma ou de outra contribuir", falou.

publicidade

Renan disse que mudanças de supressão e de redação não obrigam o texto a voltar para uma nova análise dos deputados.

Alcolumbre anunciou o nome de Renan para a relatoria afirmando que o senador trabalha no tema há anos e que tem vasta experiência por ter presidido do Senado. Alcolumbre determinou que a proposta passe pela CAE e, depois, siga para o plenário, sem passar pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Segundo o presidente da Casa, essa foi uma orientação da consultoria do Senado e teve aval do presidente da CCJ, Otto Alencar (PSD-BA).

Renan preside a CAE e, em setembro, relatou na comissão um projeto parecido com o defendido pelo governo. Na ocasião, o projeto foi aprovado por unanimidade, incluindo com votos de senadores da oposição.

publicidade

Enviado pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em março deste ano, o projeto que, agora, está sob a relatoria de Renan aumenta a faixa de isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil.

Ainda na Comissão Especial da Câmara que aprovou o texto, no fim do primeiro semestre, o relator fez alterações significativas no texto, ampliando os descontos sobre rendas que superarem R$ 5 mil, até o limite de R$ 7.350, em uma espécie de transição. Contribuintes que tiverem rendimentos tributáveis superiores a R$ 7.350 não terão redução no imposto devido.

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Economia

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline