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Puma corta projeção após queda em vendas no 2º trimestre e CEO promete reformular plano

A Puma cortou projeções para o ano de 2025, após um forte declínio nas vendas durante o segundo trimestre e aumento das pressões tarifárias. Após o balanço, a ação da empresa alemã de artigos esportivos tombava 17,8% em Frankfurt (Alemanha). Em conversa c

Laís Adriana* (via Agência Estado)

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Escrito por Laís Adriana* (via Agência Estado)
Publicado em 25.07.2025, 12:00:00 Editado em 25.07.2025, 12:09:33
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A Puma cortou projeções para o ano de 2025, após um forte declínio nas vendas durante o segundo trimestre e aumento das pressões tarifárias. Após o balanço, a ação da empresa alemã de artigos esportivos tombava 17,8% em Frankfurt (Alemanha). Em conversa com repórteres, o CEO Arthur Hoeld afirmou que pretende reposicionar a marca e transformar 2026 em um ano de transição para portfólios de produtos e parcerias.

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Conforme resultados preliminares divulgados nesta quinta-feira, 24, a Puma teve prejuízo líquido de 247 milhões de euros no segundo trimestre de 2025, comparado ao lucro líquido de 41,9 milhões de euros em igual período do ano passado. Já as vendas tiveram declínio anual de 8,3%, ou de 2% com ajustes cambiais, a 1,94 bilhão de euros.

A empresa alemã afirmou que as conversões cambiais tiveram um grande impacto negativo nos resultados, de aproximadamente 135 milhões de euros. As vendas caíram principalmente na Europa (-9,1%), nos EUA (-3,9%) e na China continental (-3,9%), enquanto os estoques de produtos subiram 9,7%, ou 18,3% ajustando pelo câmbio.

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A Puma estima que as tarifas atualmente anunciadas pelos EUA terão impacto de 80 milhões de euros sobre o lucro bruto. Somados ao peso cambial, a empresa passou a prever prejuízo em 2025, cortando a projeção anterior de lucro antes de juros e impostos (EBIT) entre 445 milhões de euros a 525 milhões de euros. A Puma também prevê declínio de dois dígitos porcentuais nas vendas do ano e reduziu planos de gastos de capital, de 300 milhões de euros a 250 milhões de euros.

Nesta sexta-feira, 25, Hoeld afirmou que revisitará as ambições de crescimento da Puma para 2026 e além, apontando que a empresa espera entregar uma margem de lucro operacional de 8,5% em 2027, comparados aos 7,1% registrados em 2024, antes dos impactos tarifários. O CEO da Puma prometeu divulgar atualizações sobre seus novos planos em outubro.

Diretor financeiro da Puma, Markus Neubrand, disse que espera elevar preços para alguns produtos nos EUA a partir de outubro, para mitigar impactos de tarifas.

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*Com informações da Dow Jones Newswires.

*Conteúdo gerado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

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