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Powell: desaceleração de empregos em julho é bem maior do que se avaliava há apenas um mês

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O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, avaliou que a desaceleração no mercado de trabalho dos Estados Unidos em julho foi "bem maior" do que as previsões apontavam um mês atrás.

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A criação de vagas nos EUA desacelerou para uma média de apenas 35.000 por mês nos últimos três meses, abaixo dos 168.000 por mês durante 2024, conforme ele. "Essa desaceleração é muito maior do que a avaliada apenas um mês atrás, pois os números anteriores de maio e junho foram revisados substancialmente para baixo", disse, durante discurso no simpósio de Jackson Hole, nesta sexta-feira.

Apesar disso, para Powell, não parece que a desaceleração no crescimento do emprego tenha aberto uma "grande margem de folga" no mercado de trabalho. "É algo que queremos evitar", disse.

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Na sua visão, a taxa de desemprego, embora tenha subido em julho, para 4,2%, está em um "nível historicamente baixo" e tem se mantido amplamente estável. Enquanto isso, outros indicadores das condições do mercado de trabalho também mudaram pouco ou suavizaram apenas modestamente, avaliou. "De fato, o crescimento da força de trabalho desacelerou consideravelmente este ano com a queda acentuada na imigração, e a taxa de participação da força de trabalho diminuiu nos últimos meses", acrescentou.

Powell afirmou que embora o mercado de trabalho nos EUA pareça estar em equilíbrio, é um "tipo curioso de equilíbrio" que resulta de uma desaceleração acentuada tanto na oferta quanto na demanda por trabalhadores. "Essa situação incomum sugere que os riscos de queda para o emprego estão aumentando", alertou.

Segundo ele, se esses riscos se materializarem, podem desencadear uma onda de demissões acentuada e aumento do desemprego na maior economia do mundo.

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