Petróleo sobe com sanções dos EUA ao Irã, mas cai pela 3ª semana
Contratos futuros de petróleo sobem com sanções dos EUA ao Irã, mas acumulam perdas semanais. Tensão na Ucrânia e negociações com a Rússia em foco
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Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira, 7, em meio a repercussão das sanções impostas pelo Tesouro dos EUA a uma rede internacional que facilita o envio de petróleo iraniano para a China, aumentando a pressão sobre o país do Oriente Médio.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para março fechou em alta de 0,55% (US$ 0,39), a US$ 71,00 o barril, enquanto o Brent para abril, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 0,49% (US$ 0,37), a US$ 74,66 o barril.
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Apesar da alta da sessão, a commodity acumulou perdas pela terceira semana consecutiva, em meio a um início de mês marcado por renovadas ameaças tarifárias do presidente dos EUA, Donald Trump, à China e outros países. O WTI e o Bret recuaram 2,10% e 1,15% na semana, respectivamente.
Segundo Alex Hodes, da StoneX, os mercados ainda estão digerindo as interrupções reais no fornecimento que podem ocorrer devido às sanções iranianas e russas, com possibilidade do WTI se estabelecer abaixo de US$ 70 o barril em breve.
No radar das tensões da guerra da Ucrânia, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse nesta tarde ser favorável a um acordo com os EUA para obter apoio contra a Rússia. Enquanto isso, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que a Rússia está disposta a negociar com se vizinho, ressaltando que qualquer resolução de conflito deve ocorrer por meio do diálogo e que, no momento, não há nada concreto em andamento.
Além disso, a União Europeia discute suspender parcialmente sanções à Síria, incluindo restrições ao setor de petróleo e ao banco central, como parte de um plano de apoio à transição política do novo governo, segundo a Bloomberg.
*Com informações da Dow Jones Newswires
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