Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Economia

publicidade
ECONOMIA

Petróleo sobe com dólar fraco, cortes da Opep+ e tensões geopolíticas

Os Emirados Árabes Unidos (EAU) também precisariam de concordar com um adiamento, uma vez que lhes foi concedido um aumento gradual na produção

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

Petróleo sobe com dólar fraco, cortes da Opep+ e tensões geopolíticas
Autorpetróleo fecha em alta - Foto: Reprodução/pixabay

Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta terça-feira, 3, em dia de pausa na alta do dólar, o que impulsiona as cotações da commodity, cotada na moeda americana. Destaque do dia foi a notícia sobre o planejamento da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) para estender os cortes na produção. Além disso, temores pelas tensões geopolíticas no Oriente Médio seguem no radar, especialmente após novos desdobramentos no Líbano e na Síria.

LEIA MAIS:Droga vinda da África é apreendida pela Polícia Civil de Apucarana

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para janeiro fechou em alta de 2,70% (US$ 1,84), a US$ 69,94 o barril, enquanto o Brent para fevereiro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 2,49% (US$ 1,79), a US$ 73,62 o barril.

À Reuters, fontes indicaram que a Opep+ planeja estender os cortes na produção de petróleo, atualmente em 5,86 milhões de barris por dia, até o fim do primeiro trimestre de 2025. A decisão, que será debatida na reunião desta quinta-feira, 5, visa apoiar o mercado em meio à desaceleração da demanda global e aumento da produção fora do grupo. "Como isto estaria em grande medida em linha com as expectativas do mercado, o impacto sobre o preço do petróleo será provavelmente neutro", avalia o Commerzbank.

No entanto, ainda existem incertezas. Os Emirados Árabes Unidos (EAU) também precisariam de concordar com um adiamento, uma vez que lhes foi concedido um aumento gradual na produção, totalizando 300 mil barris por dia, há seis meses, com início previsto para janeiro. Mas o banco alemão crê que é difícil imaginar que os cortes voluntários de produção permanecerão em vigor por mais três meses, enquanto um país for autorizado a aumentar a produção. Neste contexto, os números de produção de uma pesquisa da Bloomberg, segundo os quais os EAU aumentaram significativamente a produção em novembro e produziram assim quase 350 mil barris por dia mais do que o acordado, também poderão criar potencial para conflito, avalia.

publicidade

Tal como tem acontecido há um ano, o principal risco para causar um aumento substancial no prêmio de risco petrolífero seria uma escalada no conflito no Oriente Médio que ponha em perigo o abastecimento global, aponta a Capital Economics. O cessar-fogo Israel-Hezbollah não altera drasticamente o equilíbrio de probabilidades em torno dos riscos mais extremos que o mercado petrolífero enfrenta, avalia a consultoria. "A preocupação mais imediata é que um alargamento do conflito resulte na infraestrutura energética do Irã ser alvo de ataques e que isso talvez desencadeie uma retaliação subsequente do Irã contra outros produtores de energia no Golfo", lembra.

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Economia

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline