O petróleo fechou em alta nesta quinta-feira, 10, com notícias de que Israel decidirá ainda nesta quinta sobre um ataque ao Irã e que os presidentes iraniano e da Rússia devem se reunir para discutir, entre outros assuntos, o conflito na região.
LEIA MAIS:Bolsas da Europa fecham em queda com CPI dos EUA e ata do BCE no foco
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para novembro fechou em alta de 3,56% (US$ 2,61), a US$ 75,85 o barril, enquanto o Brent para dezembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 3,68% (US$ 2,82), a US$ 79,40 o barril.
Segundo a CNN, o gabinete de segurança de Israel votará nesta quinta sobre sua resposta ao ataque de mísseis balísticos do Irã - recentemente, militares de alto escalão têm endossado a mensagem de que a resposta será robusta. Já o presidente da Rússia, Vladimir Putin, deve se reunir com o presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, para discutir a situação no Oriente Médio.
O risco geopolítico precificado no petróleo bruto, que tem sido relativamente baixo na maior parte deste ano, aumentou devido ao aumento do risco de um conflito mais amplo no Oriente Médio, o que poderia interromper o fornecimento de petróleo de países como o Irã, diz a Fitch Ratings.
"O rumo que os preços tomarão a partir daqui dependerá da reação de Israel", disse Warren Patterson, do banco holandês ING, em nota. Um ataque israelense em áreas de transporte, armazenamento e distribuição de petróleo (midstream, em inglês) e de exploração e produção (upstream, em inglês) do Irã teria um efeito significativo nos mercados globais, afetando a capacidade iraniana de exportar petróleo e, possivelmente, elevando os preços para US$ 90 por barril em 2025, diz Patterson. Atualmente, o ING calcula que o Brent terá um preço médio de US$ 72 por barril no próximo ano.
A demanda da commodity também segue pressionada pelo aumento do uso de combustível nos EUA, diante da passagem do furacão Milton pela Flórida.
*Com informações da Dow Jones Newswires
Deixe seu comentário sobre: "Petróleo sobe 3% com expectativas de Israel sobre o Irã."