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Petróleo recua por temores de guerra comercial EUA-China

Contratos futuros de petróleo caem em meio a temores de guerra comercial entre EUA e China, com tarifas elevadas impactando preços e demanda global

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Petróleo recua por temores de guerra comercial EUA-China
AutorFoto: Reprudução/pixabay

Os contratos futuros de petróleo fecharam esta quinta-feira, 10, em queda, em meio a crescentes preocupações de que Estados Unidos e China estejam caminhando para uma guerra comercial. Hoje, a Casa Branca esclareceu que a tarifa de 125% sobre produtos chineses, anunciada na quarta-feira, substitui a taxa anterior de 84% e se soma aos 20% vigentes antes do "Dia da Libertação", o que eleva a carga total de tarifas sobre as importações chinesas para 145%.

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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para maio caiu 3,66% (US$ 2,28), fechando a US$ 60,07 o barril. O Brent para junho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 3,28% (US$ 2,15), alcançando US$ 63,33 o barril.

A guerra comercial contínua entre as duas maiores economias do mundo provavelmente impedirá uma alta mais forte dos preços do petróleo", afirma Scott Shelton, da TP ICAP. Segundo ele, a pausa de 90 dias na aplicação de parte das tarifas americanas "é um período longo para esperar e ver o que acontece com o restante do mundo e curto demais para que as pessoas invistam em praticamente qualquer coisa, se seus negócios estiverem correlacionados ao mercado de importação e exportação".

"As tarifas do presidente Trump e o surpreendente aumento da produção de petróleo pela Opep+ Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados fizeram os preços do petróleo despencarem nas últimas duas semanas e, apesar da recuperação ontem, eles agora estão abaixo dos níveis de equilíbrio fiscal e externo para muitos produtores de petróleo do Golfo, especialmente a Arábia Saudita", avalia James Swanston, da Capital Economics.

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"Se os preços do petróleo continuarem baixos ou caírem ainda mais, os governos podem ser forçados a fazer apertos mais agressivo em suas políticas fiscais e/ou reavaliar a política de produção de petróleo", acrescenta.

Nesta quinta-feira, o Departamento de Energia (DoE, em inglês) dos EUA reduziu suas expectativas sobre o crescimento da demanda global por petróleo e os preços da commodity neste ano, citando a incerteza quanto aos impactos das tarifas de importação dos EUA e seus efeitos sobre o crescimento econômico.

*Com informações da Dow Jones Newswires

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