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Petróleo fecha em queda com tarifa adicional dos EUA contra Índia e possíveis sanções à Rússia

Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta quarta-feira, 6, em dia marcado por constantes inversões de sinal da commodity. Investidores se mantiveram atentos a novos desdobramentos da guerra entre Rússia e Ucrânia, com possibilidade de sançõ

Pedro Lima (via Agência Estado)

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Escrito por Pedro Lima (via Agência Estado)
Publicado em 06.08.2025, 16:52:00 Editado em 06.08.2025, 17:08:47
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Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta quarta-feira, 6, em dia marcado por constantes inversões de sinal da commodity. Investidores se mantiveram atentos a novos desdobramentos da guerra entre Rússia e Ucrânia, com possibilidade de sanções aos russos ainda na quarta, e às novas tarifas adicionais de 25% dos EUA sobre a Índia, motivadas pela compra de petróleo russo pelos indianos. O óleo ainda é pressionado pelo aumento de produção da Opep+.

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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro recuou 1,24% (US$ 0,81), a US$ 64,35 o barril. Já o Brent para outubro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), teve baixa de 1,11% (US$ 0,75), a US$ 66,89 o barril.

No período da tarde desta quarta, à medida que o prazo fornecido pelo presidente Donald Trump para se chegar a um acordo de cessar-fogo entre russos e ucranianos, o republicano afirmou que seu enviado especial, Steve Witkoff, teve reunião "altamente produtiva" com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em direção a uma solução para o conflito na Ucrânia. Segundo a Reuters, a Rússia também planeja aumentar as exportações de petróleo para quase 2 milhões de barris por dia em agosto.

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Para a Capital Economics, se a Índia reduzir as compras de petróleo russo em resposta à tarifa extra de 25% dos EUA, os preços globais da commodity podem subir, mas o efeito final dependerá da reação da China, da oferta de outros produtores e da permanência da medida, que, segundo a consultoria, muitos no mercado duvidam que vá adiante.

O anúncio do aumento de 548 mil bpd em setembro pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo "cria espaço para que as economias do Golfo ampliem sua capacidade e sustentem o crescimento do setor de petróleo", segundo a Oxford Economics. A consultoria destaca que, apesar dos "riscos de oferta e desequilíbrios entre demanda e estoques" no médio prazo, o cenário favorece a região. A projeção é de Brent a US$ 70 por barril neste ano, caindo para US$ 64 em 2026.

O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA também informou que os estoques de petróleo na semana passada contrariaram expectativas e recuaram 3,029 milhões de barris.

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